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sábado, 8 de maio de 2010

Mãe – Importância da maternidade



Há quem diga que Deus criou a maternidade e a considerou tão sublime que quis também nascer de uma mãe, entre nós. E foi tão generoso e misericordioso que dividiu essa Mãe com todas as criaturas. No Calvário, quando já encerrava a sua paixão, Jesus entregou sua mãe a toda à humanidade na pessoa de João, o discípulo amado. Maria é Mãe de Deus e nossa!

É indefinível, inefável o papel de uma mãe. Deus deu às mães o privilégio de dividir com Ele a geração de um filho. Ele nos criou, a cada um de nós, mas todos nós nascemos de uma mulher - mãe!

A mãe sofre pelo filho, a mãe luta pela felicidade do filho, a mãe gostaria de atrair para si todo sofrimento a fim de que o filho não sofra.

Mas ser mãe não é só gerar, é criar, educar, dar amor, carinho, incutir responsabilidade, bons princípios, fé em Deus e na vida, à medida que o filho vai crescendo.

Há mães que não geraram, não são, portanto, mães biológicas, mas criam com amor crianças que, por algum motivo, não puderam ser criadas pela mãe natural.

Há também mães biológicas que não transmitem amor e até tentam se desfazer de seus filhos. É muito lamentável. Deus deu a elas uma missão tão edificante e elas dão as costas para o filho e para Deus.

Todos os dias de nossas vidas deveriam ser “dia das mães”. Primeiramente, para o filho se lembrar sempre com carinho de sua mãe, demonstrando-lhe seu amor, não somente por um dia no ano, mas sempre.
Em segundo lugar, para as próprias mães meditarem sobre a confiança que Deus depositou em cada uma delas, dando-lhe o privilégio de ser mãe.

Temos exemplos, tanto no Antigo como no Novo Testamento, de como a maternidade é importante para a mulher e de como Deus é generoso e misericordioso, dando a mulheres de mais idade a alegria de serem mães. Podemos citar vários exemplos, mas resumimos em Sarah, esposa de Abraão e em Isabel, esposa de Zacarias, mãe de João Batista.

A comemoração de um dia das mães, que, às vezes, toma um cunho comercial, infelizmente; leva-nos a essas reflexões e nos faz desejar que todos os filhos amem suas mães com muito carinho. Mas, principalmente, nos leva a pedir a todas as mulheres que, biologicamente ou por adoção, têm o privilégio de ser mãe, que cuidem de seus filhos com muito amor, dedicação, carinho e desprendimento porque o filho não existe só para a mãe, mas para crescer e formar um caráter reto que lhe possibilite melhorar o mundo.

Que nossas mães sintam o carinho de Deus e da Virgem Maria e se espelhem na ternura de Nossa Senhora para continuar sendo os baluartes que sustentam a sociedade e a família, a genuína Igreja Doméstica. Rezemos por nossas mães abraçando-as e pedindo que Deus recompense a sua missão, verdadeiro sacerdócio de doação e de amor.

FELIZ DIA DAS MÃES

Texto sobre questão agrária é apresentado aos bispos


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O tema sobre a questão agrária começou a ser debatido neste sábado, 8, pelos bispos que participam da 48ª Assembleia da CNBB, que acontece desde terça-feira, 4, em Brasília (DF). A Comissão encarregada de apresentar o tema, presidida pelo bispo de Ipameri (GO), dom Guilherme Werlang, entregou aos bispos um longo texto que deverá ser estudado em grupo para apresentação de emendas e correções.
Uma síntese do texto foi apresentada pelo economista Guilherme Delgado e pelo professor de Geografia Humana da USP, Ariovaldo Umbelino de Oliveira, além do próprio dom Guilherme. Vários bispos fizeram uso da palavra a partir da exposição da Comissão.

Na próxima semana o tema volta a ser debatido pela Assembleia, quando os bispos definirão os encaminhamentos do texto estudado. Até quinta-feira, 13, a Assembleia deverá aprovar uma mensagem sobre a Palavra de Deus, tema central da reunião; uma declaração sobre o momento político; uma mensagem para os padres; uma mensagem das CEBs ao Povo de Deus, além de outros documentos.

Momento de espiritualidade
No domingo, 9, os bispos fazem uma pausa nos trabalhos e passam a manhã em oração. No Santuário Dom Bosco, a partir das 8:30h, eles terão um momento de espiritualidade com a leitura orante da bíblia, sob a orientação do bispo de Pelotas (RS), dom Jacinto Bergman.

Já a missa será às 11h, com transmissão ao vivo pela TV Canção Nova e TV Nazaré, de Belém (PA). Presidirá a celebração o arcebispo de Londrina (PR), dom Orlando Brandes, que é presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB.
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O sentido missionário da Igreja está nas CEBs, defende dom Edson Damian


48ag06cebNa quinta-feira, 6, os bispos reunidos na 48ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece em Brasília (DF), discutiram as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)  - tema prioritário do evento. O tema foi escolhido a pedido 56 bispos que participaram do 12º Intereclesial das Comunidades de Base, que ocorreu em Porto Velho (RO), em julho de 2009.
O bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Tasquetto Damian, destacou que as CEBs garantem a unidade na Igreja entre fé e vida, oração e compromisso político. “A dimensão sócio-transformadora é parte essencial do Evangelho. Quando evangelizamos esquecendo a luta pela justiça, a defesa da vida, a defesa dos direitos humanos, nós estamos de certa forma mutilando o Evangelho. É por isso que as CEBs conseguem na nossa Igreja ajudar na evangelização, que ajuda na libertação integral de todos os homens”, disse o bispo.
Para dom Edson, só existe missão quando se constroem comunidades. Ele explica que o sentido missionário é um dos grandes objetivos da Igreja. “Não existe missão sem construir e envolver comunidades. É na comunidade que estão presentes os pais, os filhos e as pessoas que exercem os ministérios. Toda verdadeira missão deve nascer na comunidade, fortalecer e vivificar nossas comunidades. Eis aí o sentido missionário da Igreja”.
Durante as colocações dos bispos sobre a temática, o arcebispo de Porto Velho (RO), dom Moacyr Grechi, destacou a importância “indispensável” das CEBs para a Igreja. Ele se emocionou ao afirmar que o 12º Intereclesial foi o encontro mais bonito de seus 40 anos de episcopado. “Sem dúvida, o 12º Intereclesial das CEBs, em Porto Velho, foi o momento mais marcante de toda a minha vida episcopal”. Dom Moacyr ainda lembrou as dificuldades em realizar o evento por falta de recursos financeiros e ressaltou o valor do encontro. “Foram muitas as dificuldades para realizar o Intereclesial, no entanto, foi a maior bênção da minha vida”, garantiu.
"Na minha diocese essa opção pelas CEBs foi feita e é irrenunciável, pois tem dado frutos extraordinários, não apenas em manter viva a fé e a esperança do povo, mas onde existem as CEBs os evangélicos não entram e os católicos não saem da nossa Igreja”. O bispo de São Gabriel da Cachoeira também lembrou que outros bispos comentaram que ‘todas as lideranças que saem para o movimento popular, para os sindicatos e para os partidos políticos mais comprometidos, são pessoas que passaram pelas CEBs’. “Para mim, as comunidades de base são escolas que formam cristãos comprometidos com a sociedade, os direitos humanos”, defendeu dom Edson Damian.
Questionado sobre os frutos das Comunidades Eclesiais de Base, o bispo enumerou alguns pontos, que fazem das CEBs indispensáveis ao trabalho junto às bases. “As CEBs têm sido a sementeira de muitas vocações para os ministérios, não apenas para o presbiteral, vida religiosa, mas também para os outros ministérios exercidos pelos leigos e leigas hoje. Acredito que por esses motivos nós temos razões de sobra para agradecer o fato de as CEBs terem entrado nessa Assembleia e incentivado os bispos que têm o pé atrás, a se engajarem nesse caminho”.
Outro ponto importante destacado pelo bispo é a importância das CEBs em formar rede de comunidades. Ele comenta que esse pedido vem do próprio Documento de Aparecida (DAp). Para ele, o ponto ‘criação de comunidades’ é desprezado por outras pastorais e movimentos, que estão nascendo agora na Igreja. “Alguns movimentos acentuam apenas a dimensão espiritualista, a vida sacramental que é importante, mas, sem o engajamento numa comunidade e sem o compromisso com alguma pastoral, como as CEBs se preocuparam. A fé se torna muito individualista, particularizada e subjetivista sem a presença da comunidade. O DAp, por exemplo, orienta esse modelo de movimento ou pastoral engajado nas comunidades”.

Particularidades das CEBs

48ag06cebsdomedsonO bispo de São Gabriel da Cachoeira também pontuou alguns diferenciais e particularidades que fazem das CEBs “indispensáveis à Igreja”. “Primeiro elas são samaritanas: fazem o papel do bom samaritano que se inclina sobre os feridos, os excluídos, aqueles que sofrem. Ela é samaritana como Jesus que é o bom samaritano. Em segundo lugar, as CEBs são proféticas porque elas se colocam em defesa e promoção da vida, da justiça, e na dimensão profética da Igreja. Em terceiro lugar, as CEBs têm a dimensão da família, é o rosto familiar da nossa Igreja”. De acordo com dom Edson, “é nas comunidades de base que as pessoas se conhecem pelo nome e até pelo apelido”. A dimensão orante é outro ponto importante nas comunidades, segundo o bispo. “Nas CEBs celebramos os sacramentos, as liturgias da Palavra, quando é impossível a celebração da eucaristia”. Por fim, diz dom Edson, “elas têm a dimensão missionária, tão importante. As CEBs formam os discípulos missionários, que são o novo jeito de ser cristão na nossa Igreja no Brasil e na América Latina”.
A CNBB vai publicar no fim da Assembleia um texto de sete ou oito páginas, sobre o tema prioritário, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), cujo objetivo é chegar às próprias comunidades de base.

Veja fotos do evento no Flickr.

Fotos: Pe. Altevir, CSSp
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Assembleia Geral da CNBB abre espaço para o ecumenismo


48agcelebracaoecumenicaNa noite de ontem, 7, no plenário da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), onde está em andamento a 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aconteceu a tradicional celebração ecumênica com representantes de diversas Igrejas Cristãs.
48agcelecumenicadomalberto2A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso, da CNBB, dom José Alberto Moura e coordenada pelo padre Elias Wolff, assessor da CNBB, da mesma Comissão que dom Moura. Estiveram presentes representantes das Igrejas: Anglicana, Luterana, Presbiteriana Unida, Evangélica Quadrangular e Ortodoxa Antioquina.
Dom José Alberto Moura saudou os presentes, em especial agradeceu a vinda dos convidados e disse que todos são bem-vindos, pois, “são filhos e filhas do mesmo Pai”. “Queremos viver um amor mais intenso, aprofundado e extenso, para que todo o mundo creia que realmente vale à pena seguir esse Jesus que nos ensina a sermos solidários, fraternos, unidos, para implantarmos a vida plena de Jesus. Que todos sejam bem-vindos, pois somos filhos do mesmo Pai”.
A homilia foi feita pelo presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastor sinodal Carlos Möller, que destacou o ecumenismo da atual Campanha da Fraternidade e a união entre as Igrejas. “Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos (Salmo 133.1) ,em especial pela realização conjunta da CFE 2010 que, a exemplo de 2000 e 2005 ,reforça os laços de nossas Igrejas no caminho da unidade e das ações pastorais conjuntas. A realização da CF Ecumênica é, sem dúvida, um testemunho muito significativo da CNBB que coloca um de seus maiores projetos de evangelização, sua Campanha da Fraternidade, para realização conjunta, coordenada pelo Conic. Expresso, portanto, meu profundo reconhecimento diante desta Assembleia e reitero o meu muito obrigado”, destacou.
48agpastorcarlosmollerO pastor Carlos Möller fez uma reflexão sobre a Igreja ao longo de séculos de modificações. “O momento atual da Igreja é diferente, os tempos são outros. Atualmente a Igreja não é mais aquela estrutura de resistência como fora no passado, e a sociedade empurra a Igreja para outros desafios. Ela deixou de ser um ‘baluarte da resistência’ e passou a ser destinatária de toda, e muitas vezes infundada, desconstrução crítica. A Igreja de Cristo no Brasil hoje é perguntada pela sua posição diante das mudanças climáticas, da água como direito humano e bem divino, da terra, do diálogo interreligioso, para citar alguns exemplos”.
Prosseguindo a cerimônia, foi rezado o Pai Nosso Ecumênico e, ao final, houve um momento de confraternização entre todos os presentes, onde os participantes se abraçaram e se emocionaram.
Para dom José Alberto Moura a cerimônia mostra que as Igrejas são parceiras e podem caminhar juntas em busca do bem comum. “Infelizmente podemos estar separados pelas divergências históricas, mas unidos no amor de Deus. Temos que fazer um esforço para nos compreendermos mais, sermos mais fraternos. Se caminharmos sozinhos teremos muitas dificuldades, por isso devemos sempre nos apoiar em nossos irmãos, assim Jesus nos ensinou, e assim devemos agir”, finalizou o arcebispo.

Participação

Estiveram presentes, além do pastor sinodal, Carlos Möller e do arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura, o moderador da Igreja Presbiteriana Unida, pastor Enoc Teixeira; a pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, Diva Chagas; pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Cibele Kuss; padre da Igreja Ortodoxa Antioquina, Dimitrios Nikolayïdis e o bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, dom Maurício Andrade.

Confira a homilia do pastor Carlos Möller.

Veja fotos do evento no Flickr.

Fotos: Pe. Altevir, CSSp
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48ª AG: Padres são homenageados pelos bispos


48agmissa08presbiterosCom uma missa presidida pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios e a Vida Consagrada, dom Esmeraldo Barreto Farias, os bispos que participam da 48ª Assembleia da CNBB homenagearam, neste sábado, 8, os padres do Brasil, por ocasião do Ano Sacerdotal. A missa foi celebrada no Santuário Dom Bosco, em Brasília, e teve a participação de 30 padres, além dos mais de 300 bispos.
Dom Esmeraldo lembrou que os padres devem ser sinais de Cristo no mundo. “Somos chamados a ser sinais do Cristo servo em meio à cultura que incentiva e determina os padrões do subjetivismo exacerbado, do consumismo, onde tudo passa a ser decidido a partir daquilo que pode satisfazer o indivíduo”, disse o bispo.
Chamados ao altar, os padres presentes na celebração receberam dos bispos concelebrantes uma bíblia, sob o canto “graças a Deus, demos graças a Deus pelos padres que nos deu”.
Os desafios enfrentados pelos padres também foram elencados por dom Esmeraldo, especialmente na Amazônia, “realidade de complexidade e perplexidade; de impotência diante das drogas, da violência, da extrema pobreza, das periferias dos grandes centros que crescem a cada dia e se encontram sem a mínima infraestrutura; impotência diante dos grandes projetos; realidade de isolamento vivendo  em áreas muitos distantes e com um sistema de comunicação precário”.
As atividades da Assembleia continuam neste sábado com quatro sessões de trabalho. O tema da questão agrária será apresentado na primeira sessão da manhã. Já a manhã de domingo será reservada para um momento de espiritualidade no Santuário Dom Bosco, terminando com a missa às 11h.

Confira a homilia de dom Esmeraldo Barreto de Farias.

Fotos: Pe Altevir CSSp
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Igreja no Brasil começa a formar padres missionários, afirma dom Esmeraldo Barreto de Farias

dom_esmeraldo_90Contente com o novo momento de formação dos padres no Brasil, o bispo de Santarém (PA), dom Esmeraldo Barreto de Farias, afirmou que a Igreja Católica no país “começa a formar padres missionários” a partir das novas Diretrizes para a Formação Presbiteral para a Igreja no Brasil, documento que substitui seu antecessor, que vigorou entre os anos de 1995 e 2009. “Nosso novo documento se preocupa com a vida das pessoas da atualidade, com o padre de hoje e com a missionariedade. Foi por isso que recebemos tantos elogios ao novo documento, da Congregação para a Educação Católica, em Roma”, comemorou.
Em seu discurso, durante a coletiva de imprensa que aconteceu na tarde de hoje, 7, o bispo de Santarém destacou os pontos do documento elogiados pela Santa Sé. “A Congregação para a Educação Católica elogiou vários pontos das Diretrizes: o fato de nós termos colocado o seminário como tempo de caminho, busca e descoberta de Cristo; a experiência de Cristo como fundamental para o jovem compreender melhor o chamado que Deus está lhe fazendo; e as conseqüências desse chamado para a sua vida”, pontuou.
Foi uma lista de elogios ao Documento, segundo dom Esmeraldo. “O fato de termos colocado o conhecimento de Jesus Cristo como marca fundamental na vida do jovem, por exemplo. Se ele não conhece Jesus, como ele vai amá-lo sendo discípulo e missionário?”, questionou citando o texto. “Outro ponto elogiado pela Santa Sé foi a referência ao Ano Sacerdotal, aberto em junho de 2009 e que será concluído no próximo mês.
Dimensão Comunitária e Pastoral
Presente no documento e importante para a vida da Igreja é a dimensão comunitária, que também foi destacada no novo documento. “Essa dimensão é muito importante para mostrar que o padre é aquele que se prepara e não é isolado do mundo, mas precisa ter uma visão importante de vida comunitária com os demais padres e bispos da diocese e das pessoas na diocese”.
Dom Esmeraldo deu um exemplo do aprofundamento do novo Documento para a formação presbiteral. “Ele (o padre) não vai para lá na comunidade para viver sozinho, mas para conviver, partilhar na formação dos conselhos comunitários e pastorais das comunidades. O sacerdote de hoje só consegue formar comunidades se ele abraçar a missionariedade”. “Para isso”, disse o bispo, “além de toda formação dos institutos de filosofia e teologia, estão sendo feitas experiências missionárias em grandes cidades para que os seminaristas possam descobrir a importância de ser missionário no mundo de hoje. Eles aprendem a serem missionários na cidade grande, com os jovens, com as famílias, em grandes condomínios, periferias das cidades, bairros populares, no interior, seja do Nordeste, no Sul ou na Amazônia. O documento tem toda essa preocupação”, enumerou.
Para concluir os tópicos enfáticos da formação do padre na atualidade, presentes nas Diretrizes, dom Esmeraldo disse que outros pontos também são importantes e interligados no documento, como a exortação apostólica do papa João Paulo II sobre a formação dos presbíteros; a dimensão intelectual que não pode ser vivida, formada e seguida sem estar ligada à dimensão espiritual, pastoral, humano-afetiva e comunitária. “São todas dimensões interligadas que necessitam estarem interligadas, que têm como referência o Documento de Aparecida (DAp) para a formação dos presbíteros no Brasil, porque se trata no mundo atual de ajudar as pessoas a descobrirem sua missão e seguimento a Jesus Cristo”, concluiu o bispo.
A Reformulação das Diretrizes para a Formação dos Presbíteros no Brasil aconteceu durante a Conferência Episcopal da América Latina e Caribe, que aconteceu em Aparecida (SP), em maio de 2007. A CNBB procurou designar uma comissão para trabalhar o documento que foi aprovado no ano passado.
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Dom José Bertanha ressalta importância das CEBs, tema prioritário da 48ª AG


O bispo de Registro (SP), dom José Luiz Bertanha, recordou o 12º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, “CEBs: Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”, que aconteceu em Porto Velho (RO), em julho do ano passado. Ele falou do assunto porque os bispos reunidos em Brasília escolheram como tema prioritário da 48ª AG, as CEBs, que foram tratadas nesta quinta-feira, 6.
De acordo com dom José Bertanha, o Intereclesial foi realizado com o tema Ecologia e Missão, para chamar a atenção do país para a preocupante biodiversidade da Amazônia. “A Amazônia é uma terra cobiçada, rica com seu chão, sua terra e sua água de tantos rios e florestas, hoje derrubadas para o plantio da agricultura e para o gado. O evento aconteceu para que a sociedade saiba que a Igreja também se preocupa com a região”, disse.
Dom Bertanha afirma que a presença das CEBs são importantes na região porque buscam viver a cultura amazônica voltadas para a Palavra de Deus, a partir da cultura regional. “As comunidades de base fazem parte da Amazônia buscando cultuar a dignidade da vida na Palavra de Deus, na Eucaristia e na conscientização sobre a realidade que está lá: realidade da água, da terra e da natureza rica”.
CEBs na 48ª AG
Durante a sessão de ontem, 6, que tratou do tema CEBs, os bispos avaliaram a experiência da Igreja com as comunidades de base. Dom José Bertanha comentou que os bispos discutiram o rosto múltiplo da Igreja Católica. “Existe a diocese, a paróquia e a comunidade, mas há muitas formas de comunidades: as eclesiais de base, por exemplo, são uma forma estrutural cultivada à luz da Palavra, da Eucaristia e da oração e conscientização que envolve o nosso povo. Essas faces da Igreja foram muito bem discutidas ontem para entendermos melhor a diversidade da Igreja na unidade. As CEBs são um exemplo dessa face múltipla”, destacou o bispo.
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