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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

XIV RETIRO DE CARNAVAL – 2012 – SERRINHA DOS PINTOS/RN






PROGRAMAÇÃO PREVISTA


SEXTA – 17/02/2012

· 18h: Concentração na Praça Padre Valentin, seguida de caminhada de abertura até o Ginásio de Esportes;

· 19h: Santa Missa de abertura com bênção para as famílias, presidida por Dom Mariano Manzana;

· 20h30m: Jantar de acolhida das caravanas;

· 21h: Show/louvor de acolhida com Ministério Me Chamaste (Serrinha dos Pintos).





SÁBADO – 18/02/2011

· 05h: Concentração na Praça central com caminhada missionária até a Capela de Nossa Senhora de Fátima (Comunidade Lajes), seguida de Missa e café comunitário (após, entre 08 e 10 h: visita aos enfermos com padres e missionários presentes);

· 08h30m: Momento de lazer – torneio de futebol de salão entre as caravanas presentes (local: Quadra de Esportes – Comunidade de Lajes);

· 09h: Momento de recreação com as crianças, seguido de Missa na Capela Nossa Senhora da Salete;

· 14h: Tarde de louvor, oração, pregação e adoração ao Santíssimo Sacramento no Ginásio de Esportes (haverá padres disponíveis para confissão-aconselhamento);

· 21h: Show religioso com DJ Ângelus – Recife/PE (Comun. Obra de Maria).





DOMINGO – 19/02/2012

· 08h30m: Encontro/formação com os jovens no Ginásio de Esportes;

· 15h: Concentração na Praça Pe. Valentim, seguida de arrastão com Trio – Banda Swing Louvor (Mossoró/RN) pelas ruas da cidade, concluindo com Grupo de Oração relâmpago;

· 19h30m: Missa dominical na Capela Nossa Senhora da Salete;

· 21h: Luau na Praça Genílson Araújo;







SEGUNDA- FEIRA – 20/02/2012

· 07h30m: Carreata de Serrinha dos Pintos até Martins, seguida de arrastão com Trio/Ministério até o Centro da cidade, encerrando-se com a Santa Missa da Juventude;

· 14h: Tarde de louvor, oração e pregações no Ginásio de Esportes - haverá padre(s) disponíveis para confissão; oração do terço da Divina Misericórdia às 15 horas;

· 19h30m: Missa com oração de cura e libertação;

· 21h30m: Show religioso com Banda Missão de Amor (Mossoró/RN) – local da programação da tarde/noite: Ginásio de Esportes.







TERÇA-FEIRA – 21/02/2012

· 07h30m: Trilha com as caravanas;

· 08h: Acolhimento dos idosos, enfermos e pessoas especiais, seguido de Santa Missa na Capela Nossa Senhora da Salete;

· 14h: Tarde de louvor, oração, e pregações – haverá padre(s) disponíveis para confissão;

· 17h: Missa de encerramento.







QUARTA-FEIRA – 22/02/2012:

· 7h: Santa Missa de Quarta-feira de Cinzas na Capela Nossa Senhora da Salete.

Sepultamento de Dom José lota Catedral de Mossoró - Gazeta do Oeste



Despedida Cerimônia que contou com missa de corpo presente foi presidida pelo bispo diocesano Dom Mariano, padres e fieis da Diocese de Santa Luzia


A Catedral de Santa Luzia em Mossoró ficou completamente lotada na manhã de ontem, 11, durante a cerimônia de sepultamento do bispo emérito de Mossoró Dom José Freire de Oliveira Neto. Passava das 9h, quando teve início a missa de corpo presente celebrada pelo bispo diocesano Dom Mariano Manzana. Um evento religioso que reuniu emoção, saudade, tristeza e muitas homenagens.

Seguindo as normas da igreja católica, todo bispo deve ser enterrado na catedral de cada cidade, e para cumprir todo o ritual uma missa especial foi presidida para milhares de fiéis que foram à igreja ontem para dar o último adeus a um dos religiosos mais admirados e respeitados da Diocese de Mossoró. Um homem que dedicou toda a sua vida à igreja. A morte de Dom José mobilizou toda a comunidade católica do Rio Grande do Norte e foi destaque nos principais noticiários do Estado.

Além dos fiéis de Mossoró, Apodi e Natal, a cerimônia contou ainda com a participação de mais de 30 padres que fazem parte da Diocese de Mossoró e Arquidiocese de Natal. Apesar de seguir o roteiro de uma missa tradicional, a despedida de Dom José contou com argumentos extras como a colocação de flores no caixão por cada um dos padres presentes, um dos momentos de muita emoção.



DISCURSOS — Ao final da cerimônia religiosa foi aberto um espaço para alguns depoimentos. O primeiro foi lido por uma religiosa em nome da família, em seguida foi a vez do reitor da Uern Milton Marques fazer a sua explanação. Com palavras firmes e cultas traçou um histórico pessoal de Dom José, a quem o reitor denominou de Dom Freire, um homem bom, justo e fiel. "Dom Freire foi um grande pastoreiro e guiou muito bem o seu rebanho", ressaltou Milton Marques.

Após Milton Marques foi a vez da prefeita Fafá Rosado fazer a sua homenagem pessoal ao bispo Dom José que o ressaltou como um exemplo para todos os fiéis. Para fechar os depoimentos, a governadora Rosalba Ciarlini se referiu a Dom José como o apodiense mais mossoroense que já conheceu. "Dom José é um exemplo a ser seguido".



DECLARAÇÃO — Entre todos os depoimentos dedicados a Dom José Freire, um em especial foi feito sob muita emoção pelo Padre Sátiro Cavalcante Dantas. Padre Sátiro, que participou de toda a cerimônia expressando muita comoção, ao final disse: "Para nós é uma alegria muito grande ter mais um anjo da guarda lá no céu para zelar pela Diocese de Mossoró, por outro lado, perdemos um extraordinário pai e amigo".

O sepultamento de Dom José Freire de Oliveira Neto foi acompanhado pelos olhares de centenas de pessoas que permaneceram na igreja até o fechamento do túmulo. O caixão do bispo emérito de Mossoró foi conduzido até o túmulo por seis padres, toda a cerimônia que incluiu a missa e o sepultamento foi encerrada às 12h.

Mossoroenses se despedem de dom José - Jornal De Fato

FOTO:  CARLOS COSTA


"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." Foi com esse texto bíblico que se encontra no segundo livro de Timóteo que o bispo diocesano dom Mariano Manzana encerrou a cerimônia fúnebre do bispo emérito dom José Freire. Dom Mariano disse que a maior herança deixada por dom José era a sua fidelidade aos ensinamentos de Jesus Cristo.

A missa de corpo presente teve início às 9h e contou com a presença de padres da Diocese de Mossoró e bispos de Dioceses do Rio Grande do Norte e de outros Estados do Nordeste, como Paraíba e Ceará.

Também estavam presentes autoridades estaduais, como a governadora Rosalba Ciarlini, o reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Milton Marques, o senador José Agripino e os deputados estaduais Leonardo Nogueira e Larissa Rosado. Entre as autoridades municipais estavam a prefeita Fafá Rosado, a vice-prefeita Ruth Ciarlini, o presidente da Câmara de Mossoró, Francisco José Júnior, e outros.

A celebração presidida por dom Mariano Manzana foi marcada por momentos de grande emoção, como o instante em que os padres da diocese colocaram rosas ao redor do caixão de dom José, simbolizando suas preces. O padre Sátiro Cavalcanti Dantas, muito emocionado desde o início da celebração, entregou suas rosas ao bispo dom Mariano e o abraçou, chorando.

Segundo o atual bispo diocesano, a doença de Dom José uniu toda a diocese em uma única oração. "Por muitos anos ele foi o guia, o pastor, o ponto de referência para toda a Diocese", enfatiza.

Seguindo um costume antigo mantido pela Igreja Católica, depois da missa, o corpo de dom José Freire foi sepultado na Catedral de Santa Luzia, à direita da imagem do Senhor Morto e ao lado do local em que também está sepultado o corpo de dom Gentil Diniz Barreto, antecessor de dom José Freire no comando da Diocese de Mossoró.

No momento do sepultamento, um grande número de fiéis disputava o pequeno espaço próximo à sepultura para acompanhar de perto os últimos instantes que antecediam o funeral de dom José Freire.

O bispo emérito foi sepultado por volta das 11h40, aplaudido pelos fiéis, que cantaram o hino de Santa Luzia, padroeira de Mossoró.

Fieis lotaram catedral para prestar homenagem

Uma multidão de fiéis acompanhou a celebração para dar o último adeus ao bispo que esteve 20 anos à frente da Diocese de Mossoró.

Muito emocionada, dona Lucinete de Melo Vieira, de 70 anos, conhecia dom José Freire desde a época do seminário. "Acompanhei toda a trajetória de dom José, ele era uma pessoa muito boa e foi muito importante para a Igreja Católica em Mossoró; foi uma grande perda", ressalta.

Já a dona de casa Ivonete Lima, de 70 anos, falou dos ensinamentos do bispo emérito. "Uma de suas homilias tem um significado muito grande em minha vida. Eu era muito jovem quando o ouvi dizer que os bons filhos dependiam dos joelhos da mãe. Guardei isso comigo e coloquei em prática quando casei e tive filhos. Até hoje sigo o seu exemplo", frisa.

Além das pessoas que assistiram à celebração desde o início, muitos curiosos que passavam pelo local entravam na Catedral de Santa Luzia para prestar suas homenagens. Como o vendedor Francisco de Assis, que no meio do expediente foi até a igreja para ver o movimento e acompanhar um pouco da celebração.

"Como estou trabalhando, não pude acompanhar a missa toda, mas vim aqui prestar essa última homenagem", comenta.

A governadora Rosalba Ciarlini e a prefeita Fafá Rosado também homenagearam dom José Freire, enaltecendo o trabalho desenvolvido por ele ao longo da vida.

Imprensa repercute falecimento de Dom Freire




 
 

Dom Freire: bispo da era de ouro da Igreja


* 09/03/1928


+ 10/01/2012

Morre Dom José Freire de Oliveira Neto, 83 anos, o segundo bispo filho da diocese, natural do município de Apodi, RN. Ele foi, inicialmente, auxiliar de Dom Gentil Diniz Barreto, e, depois, nomeado pelo papa, bispo da diocese de Mossoró. Governou a diocese durante 20 anos, de 14 de março de 1984 a 17 de outubro de 2004.

Dom Freire pertence à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil. Na diocese, ele escancarou as portas da Igreja para os leigos, criou as assembleias de pastoral, o planejamento participativo, reacendeu as pastorais sociais. Ele é da geração dos bispos militantes da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e causas nobres, ao lado de brilhantes figuras no episcopado, como Aloísio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Camâra, Paulo Evaristo, Eugênio Sales, Luciano Mendes e outros. O novo jeito de fazer e de ser Igreja, a partir das inovações libertadoras dos documentos pós-conciliares, alimentavam a esperança e o dinamismo pastoral dos bispos.

Naquela época, 1984, ainda vivendo sob a ditadura militar, havia no episcopado brasileiro, os bispos que optaram ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, por justiça social e pela liberdade de expressão. Dom Freire era um deles.

Iniciou seus estudos de padre no seminário de Santa Teresinha em Mossoró, depois continuou no Seminário de São Leopoldo, RS, e, concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.

Era nostálgico e, ao mesmo tempo, divertido, escutar Dom Freire falando da sua bela história vocacional. Várias vezes, no seminário Santa Teresinha, nós, seminaristas, tivemos a oportunidade de escutá-lo: narrava com detalhes, desde o dia em que chegou de trem em Mossoró pra entrar no seminário menor, suas viagens de navio para São Leopoldo, sua relação de amizade com Sátiro e Américo, que, na época, também eram seminaristas.

Estudando na Europa, Dom Freire continuou fiel ao modelo de Igreja das comunidades de base, povo de Deus. Vivia com o corpo na Europa e cabeça na Igreja da América Latina. Motivado pela primavera inovadora que vinha do recente Concílio Vaticano II, Dom Freire ousou escrever sobre Catequese Renovada, que na época, causava um certo tremor e temor nos homens do Vaticano.

Voltando ao Brasil, foi referência nacional na área catequética, proferia conferências nos regionais e dioceses de todo o país. Foi um dos redatores do documento oficial nº 26, "Catequese Renovada", da CNBB. Dom Hélder Câmara o estimava muito e o chamava de bispo da catequese. Penso que, a catequese no Brasil, especialmente no Regional Nordeste II, tem uma grande dívida com Dom Freire.

Cada um pode descrever características que identificam o episcopado de Dom Freire. Eu, também, tenho as minhas. Hoje, quando recordo a missa dominical das nove horas, na Catedral, transmitida pela Rural, rapidamente vem a imagem de Dom Freire. Ainda criança, morando no sítio Bartolomeu, ouvia aquela voz: "meus irmãos e irmãs presentes na catedral de Santa Luzia e ouvintes de casa".

Chegando em Mossoró pra estudar, passei a entender o porquê de algumas homilias do bispo terem um tom bastante social e profético. Ele denunciava as injustiças, falava ousadamente do descaso administrativo da secular oligarquia rosado; falava da corrupção que imperava/impera nos sistemas públicos. Ele portava no início do seu episcopado a identidade de um pastor, que carrega as dores e as angústias do povo, dos injustiçados, dos preferidos do Reino. Nos últimos anos do seu episcopado, pouco a pouco, ele se distanciou das questões ligadas aos problemas sociais, seu tom profético já não era mais o mesmo. Não sei o que houve. Talvez tenha sido consequência da idade e do peso do cajado. Pena.

Outra característica determinante no episcopado de Dom Freire foi o zelo pelas pastorais sociais: CEAPAC (Centro de Apoio a Projetos Alternativos Comunitário), CPT (Comissão da Pastoral da Terra) Cáritas, Pastoral da Criança, entre outras. Dom Freire entendia que, ser pastor em uma realidade, onde a maioria vive à margem dos direitos humanos básicos, não priorizar a pastoral social, seria como marginalizar na Igreja o próprio Jesus Cristo, ou seja, relativizar o tão sonhado Reino de Deus, revelado por Jesus nas Bem-Aventuranças de Mateus.

As vocações sacerdotais também são uma característica basilar no governo de Dom Freire. Ele dizia que "o seminário é a menina dos olhos do bispo". Sou fruto da sua época. Tínhamos no seminário, semanalmente, dois encontros sagrados com o bispo: na missa, terça-feira, às 6 da manhã e no terço das quartas-feiras, às 7 da noite. O pouco namorico que ainda tenho com Santa Teresinha é culpa de Dom Freire. Nunca vi tanto amor por uma jovem santa, como aquele de Dom Freire com Teresinha de Lisieux. Falava dela como que tivesse crescido e vivido, desde criança, ao seu lado. Conhecia tudo, desde a cor dos sapatos que Teresinha usava, até os tipos de transas que fazia no cabelo. Penso que toda Mossoró já ouviu, pelo menos uma vez, Dom Freire falando, por exemplo, expressões como: "Santa Teresinha, a doutora do amor" ou "Santa Teresinha dizia: quero passar o meu céu, fazendo o bem sobre a terra".

Olhando também os dois grandes amigos contemporâneos de Dom Freire, Mons. Américo e Pe. Sátiro, conseguimos ver algo parecido. Se para Dom Freire, o seu maior xodó era Santa Teresinha, para Mons Américo, era Santa Luzia, e para Pe. Sátiro, São Francisco e Santa Clara, além de um afeto danado com Santo Agostinho e São João da Cruz. Precisaria perguntar a Sátiro, quem destes citados, ocupa o primeiro lugar.

Medo. Era a emoção que aflorava quando precisava conversar com Dom Freire. Eu nunca tive um bom português e, perto de Dom Freire, pior ainda. Ele era culto no clássico português. No seminário, quando havia reunião ou missa com ele, corrigia publicamente nossos erros gramaticais. Então, ficar calado era a melhor forma para não ser repreendido.

Todavia, embora Dom Freire revelasse esse lado autoritário de ser, ele tinha também seu lado humano e afetuoso. Era gostoso viajar com ele, visitá-lo em sua casa. Saber escutar e compreensivo eram duas virtudes que admirava em Dom Freire.

Hoje, particularmente, agradeço ao Pai Criador por tudo o que Dom Freire fez por mim. Fui acolhido por ele no seminário, foi quem me ordenou padre em São Miguel. Logo após ser ordenado, mesmo sem experiência suficiente, ele me confiou a responsabilidade de cuidar da formação dos seminaristas. Enfim, eterna gratidão ao nosso bom Deus, pelo bem que Dom Freire fez à Igreja de Mossoró e à sociedade em geral.







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