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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PREGAÇÃO DE PE. WALTER NO ENCERRAMENTO DA FESTA DE SERRINHA DOS PINTOS



70 ANOS DA CAPELA (eu participei de mais da metade um pouco deste tempo - orgulho).
Uma pequena amostra da nossa IGREJA.
Uma Igreja viva!

A Igreja Católica Apostólica Romana conta hoje aproximadamente com 1 bilhão e 200 milhões de membros (ou seja, mais de um sexto da população mundial e mais de metade de todos os cristãos

Nossa família é feita de todas as raças: nós somos jovens e velhos, ricos e pobres; homens e mulheres, pecadores e santos. Nossa família começou com 12 pessoas, quase todos pescadores da Galileia. Com a graça de Deus nós abrimos escolas, universidades, hospitais para cuidar dos doentes, estabelecemos orfanatos e ajudamos os pobres e sofredores. Nós somos a maior instituição caritativa do planeta, trazendo alívio e conforto para os que precisam. Nós educamos mais crianças do que qualquer outra instituição educativa ou religiosa. Nós desenvolvemos o método científico e as leis da evidência. Nós fundamos o sistema universitário, nós defendemos a dignidade de toda vida humana e preservamos o casamento e a família.
Cidades foram homenageados com o nome de nossos venerados Santos e Santas que percorreram o sagrado caminho antes de nós. Guiados pelo Espírito Santo nós compilamos a Bíblia. Nós somos transformados pela Sagrada Escritura. A Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério tem nos guiado constantemente por dois mil anos. Nós somos a Igreja Católica. Com mais de um bilhão na nossa família compartilhando dos sacramentos da plenitude da Fé Cristã. Por séculos nós temos rezado por todo mundo a cada hora, por todos os dias, sempre que celebramos a Missa. O próprio Jesus lançou as fundações para nossa fé, quando disse a Pedro o 1º Papa: “Tu és Pedro, e sobre ESTA pedra edificarei a MINHA Igreja”. Por mais de dois mil anos nós tivemos uma linha interrupta de pastores guiando a Igreja Católica com amor e verdade. No mundo confuso e doloroso pra si viver e nesse mundo cheio de caos, dificuldades e dor é confortante saber que algumas coisas permanecem coerentes, verdadeiras e fortes: nossa Fé Católica e o eterno amor que Deus tem por toda criação. Nossa família é unida em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador. Nós somos católicos.

A MAIOR INSTITUIÇÃO CARITATIVA DO MUNDO
A Igreja Católica mantém na:

5340 hospitais
16.430 dispensários
(postos de saúde – ambulatórios)
645 leprosários
14.365 asilos
7.260 orfanatos
11.620 jardins de infância

E mais Escolas, Universidades, Hospitais e tantas outras obras filantrópicas e de caridade.

E o que é mais interessante é que o Cristianismo pelas suas características era a religião mais improvável de ter adeptos, com menos chances de “pegar”... Como acreditar que Jesus de Nazaré que acabou com uma morte humilhante e vergonhosa na cruz do calvário poderia conseguir ter seguidores, após este triste desfecho? A cruz por si só já era símbolo do fracasso e da vergonha.
Contudo foi o evento pascal da Ressurreição que deu outra perspectiva à CRUZ.

Tudo isso aconteceu por causa de JESUS CRISTO!
E por causa de JESUS CRISTO nós amamos e veneramos uma mulher chamada MARIA e venerada aqui na Serrinha com o título de NOSSA SENHORA da SALETTE.
Sim, porque o nosso JESUS tem Mãe!
A Igreja Católica e JESUS nasceram juntos no coração de Maria. Por isso todo Católico quer bem a Maria. Maria foi a primeira cristã e a primeira católica!
Já se cansaram até de ouvir que
CRISTO é o único caminho que nos leva ao PAI!
Mas MARIA é o caminho mais curto que nos leva a CRISTO! (repetir?)
Uma mulher foi o primeiro sacrário do verbo de Deus. (São Bernardo).

Como é bom saber que temos a mesma mãe: eu, você e JESUS. Por meio de Maria Cristo se fez nosso irmão!

Qual é o espaço certo de MARIA na nossa vida de cristãos? Como deve ser nossa devoção, nosso amor a Nossa Senhora para ser correto?
A medida certa do amor a Maria é a medida de JESUS. A medida que JESUS usou.
Se a gente amar Maria mais do que JESUS a amou, estamos errados!
Se a gente amar Maria menos do que JESUS a amou, não estamos certos!

Duvido que algum católico consiga amar Maria mais do que JESUS a amou; e duvido que algum protestante ame Maria tanto quanto JESUS a amou!

Irmãos e irmãs.
A nossa vida é um serviço. Somente à escola de Maria podemos aprender a fazê-lo de maneira digna.

Devoção sem ação, sem imitação, não serve: Maria foi até a casa de Isabel, subiu ao monte Calvário...

São Luiz Maria Grignon de Monfort:
'Deus reuniu todas as águas e chamou-as MAR; reuniu todas as graças e denominou-as MARIA".
ORAÇÃO

Salve Maria, em ti saudamos todo as mulheres, a mulher-jovem, a mulher-amiga, mulher-serva, mulher-noiva, mulher-companheira, mulher-esposa, mulher-mãe. Salve Maria, mulher-pensada, mulher-querida, mulher-mística, mulher preparada para acolher a Vida, mulher-solidária, mulher-decidida, mulher-fonte, mulher-jardim, mulher-imaculada, mulher-beleza, mulher-sorriso, mulher-vida, mulher-doméstica, mulher-vitória, mulher-esperança. Salve-Maria, de todas as Marias. Salve Maria, revelação da mulher, revelação de Deus. Maria, Mãe de todas as mães, ensina-nos a rezar. Precisamos de tua graça para amar, de tua palavra para cantar, de teu silêncio para ouvir, de tua coragem para não desistir, de teu olhar para nos animar, de teu perdão para nos reconciliar, de tua presença para perseverar. Amém.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Papa fala da sua viagem ao Líbano



“Amados irmãos e irmãs, durante a minha recente Visita ao Líbano, a multidão dos crentes teve oportunidade de refletir, dialogar e sobretudo rezar juntos – guardo no coração o entusiasmo de milhares de jovens libaneses e dos países vizinhos –, renovando o seu compromisso de fundar a própria vida em Cristo, permanecer ancorados no Evangelho e caminhar unidos na Igreja. Como roteiro para o caminho, deixei-lhes a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente, cuja entrega constituía o objectivo principal da minha viagem. Sabendo dos sofrimentos e dramas que se vivem naquela Região, quis assegurar a minha solidariedade e o meu apoio às legítimas aspirações daquelas amadas populações, com uma mensagem de encorajamento e de paz; a mesma que o Senhor ressuscitado deixou aos seus discípulos, sintetizada nestas palavras: «Dou-vos a minha paz». Parece-me ter chegado o momento de todos – católicos, membros das outras Igrejas e comunidades eclesiais e das diversas comunidades muçulmanas – darem juntos um testemunho sincero e decidido contra as divisões e a guerra.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Coragem de Bento XVI impacta

Foto: Santa Missa do Papa, nesse domingo em Bairut, Líbano. Mais de 350.000 pessoas, a maioria jovem, nessa celebração. Foi a JMJ do Oriente Médio, que reuniu cristãos do Líbano, Iraque, Irã, Siria, Jordânia, Egito num mesmo lugar sagrado. Impressionante! Mais um milagre da dupla: João Paulo II e Bento XVI.

A viagem de Bento XVI ao Líbano teve elementos parecidos com a sua viagem à Turquia. Naquela ocasião, havia uma tempestade no mundo islâmico, provocada por uma interpretação parcial do discurso do papa em Ratisbona. A tensão levou os serviços de segurança turcos a proporem que o papa usasse um colete à prova de balas. Bento XVI se negou, sorrindo. Hoje, o colete dorme o sono dos justos em alguma delegacia de Istambul.

Desta vez, os acontecimentos de Bengasi, Cairo, Túnis, Sudão e Iêmen foram provocados novamente pela intolerância fanática, pela afronta religiosa. A situação, que inclui uma vizinha Síria em chamas e um surto de violência em Trípoli, chegou tal extremo que foi sugerida uma especial estratégia de proteção ao pontífice, com apoio dos serviços secretos internacionais à polícia libanesa. Cogitou-se até suspender a viagem. E o papa novamente se negou, dando mais uma aula de serenidade.

É compreensível que os organizadores libaneses do evento tenham mostrado grande admiração diante da coragem de Bento XVI, que emoldurou a viagem "no sinal da paz" e da reconciliação. O patriarca greco-católico Gregório II Laham tinha preparado um discurso oficial de boas-vindas em que solicitava que o papa pedisse "o reconhecimento oficial de um Estado Palestino". A passagem foi eliminada: extrapolava a finalidade pastoral da visita, abrindo uma frente diplomática delicada.

Mesmo com tantas tensões, Bento XVI deu uma lição de equilíbrio, insistindo para que "a razão prevaleça sobre a paixão". Condenou o fundamentalismo como uma "doença da religião" e colocou a liberdade religiosa no coração dos direitos humanos. A meu ver, porque ela é o teste para avaliar a chamada "primavera árabe": se os novos regimes não a aceitarem, a "primavera" correrá o risco de virar um inverno rigoroso.

Bento XVI deu uma lição ao mundo, ao colocar como exemplo um Líbano multiconfessional, um verdadeiro mosaico de confissões em paz, no centro de uma convulsa região abalada por fatores religiosos enlouquecidos. Tanto na sexta-feira quanto neste sábado, seu refrão foi "não à vingança, sim à sociedade plural". Como um eco, os jovens reunidos na grande esplanada de Bkerké, no momento "forte" da visita, entenderam que a presença do velho papa entre eles era um desafio à lógica da guerra e do desespero. Bento XVI fechou o círculo com um "não tenhais medo", que ressoou como uma salva de paz na esplanada.

No meio da tempestade, pode-se até esquecer que o motivo oficial desta viagem foi entregar um texto pontifício, elaborado por ocasião da reunião dos bispos do Oriente Médio. Num dos pontos centrais do texto, os católicos da região são incentivados a se considerar cidadãos nativos do Oriente Médio, com o direito e o dever de participar plenamente na vida cívica. O papa completou esta ideia fazendo um apelo audaz à união entre muçulmanos e cristãos para dar fim à violência e às guerras. Um objetivo ambicioso para uma viagem valente.

*Rafael Navarro-Valls é catedrático, acadêmico e autor do livro "Entre a Casa Branca e o Vaticano"

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