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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO NAS REFLEXÕES DE BENTO XVI

"Já não são dois, mas uma só carne". No Evangelho desta sexta-feira (Mt 3-12) Jesus ressalta a indissolubilidade do enlace matrimonial. E recorda que desde o princípio, Deus criou o homem e a mulher para que se unissem a fim de que se tornassem uma só carne.



E respondendo aos fariseus que lhe recordavam que Moisés dera aos homens o direito de repudiar a mulher, o Senhor ressaltou que isso foi permitido por causa da dureza de seus corações, "mas desde o princípio não era assim".



Bento XVI deteve-se em várias ocasiões sobre o matrimônio, ícone do amor de Deus. Recordemos algumas de suas meditações a esse respeito.



O amor humano é "um caminho privilegiado que Deus escolheu para revelar-se ao homem". Bento XVI evidencia a extraordinária ligação entre o sacramento do matrimônio e o mistério trinitário.



Justamente nesta relação de amor – ressalta o Pontífice – podemos entrever "a imagem cristã de Deus e também a conseqüente imagem do homem e de seu caminho":



"Deus serviu-se do caminho do amor para revelar o mistério da sua vida trinitária. Ademais, a estreita relação que existe entre a imagem de Deus Amor e o amor humano nos permite entender que o matrimônio monogâmico corresponde à imagem do Deus monoteísta. O matrimônio baseado num amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone da relação de Deus com o seu povo e vice-versa: o modo de amar de Deus torna-se a medida do amor humano." (Discurso no Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre matrimônio e família, 11 de maio de 2006)



O Papa recorda que "o matrimônio e a família estão radicados no núcleo mais íntimo da verdade sobre o homem e sobre seu destino". A Sagrada Escritura mostra que a vocação ao amor "faz parte daquela autêntica imagem de Deus que o Criador quis imprimir em sua criatura":



"De fato, a diferença sexual que conota o corpo do homem e da mulher não é um simples dado biológico, mas reveste um significado bem mais profundo: expressa aquela forma do amor com o qual o homem e a mulher, tornando-se uma só carne, podem realizar uma autêntica comunhão de pessoas aberta à transmissão da vida." (Discurso no Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre matrimônio e família, 11 de maio de 2006)



O Papa diz ser para ele "uma coisa muito bonita poder constatar que já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura, logo após a narração da criação do homem, encontramos a definição do amor e do matrimônio":



"Encontramo-nos no início e já nos é dada uma profecia do que é o matrimônio; e essa definição permanece idêntica também no Novo Testamento. O matrimônio é esse seguir o outro no amor e assim tornar-se uma única existência, uma só carne, e por isso inseparáveis; uma nova existência que nasce desta comunhão de amor, que une e assim também cria futuro." (Encontro com os jovens da Diocese de Roma, 6 de abril de 2006)



O Santo Padre observa que o matrimônio é o primeiro sacramento instituído por Deus já na criação. "É um sacramento do universo, inscrito, portanto, no próprio ser humano" – explica:


"De fato, o sacramento do matrimônio não é invenção da Igreja, é realmente "com-criado" com o homem como tal, como fruto do dinamismo do amor, no qual o homem e a mulher se encontram reciprocamente e assim encontram também o Criador que os chamou ao amor." (Encontro com os jovens da Diocese de Roma, 6 de abril de 2006)



As famílias cristãs são chamadas a testemunhar a beleza do matrimônio, a sua dimensão de amor infinito – é a exortação do Pontífice. Uma tarefa ainda mais urgente hoje, constata, diante do difundir-se de correntes culturais inspiradas pelo hedonismo e pelo relativismo:



"Conscientes da graça recebida, possam os cônjuges cristãos construir uma família aberta à vida e capaz de enfrentar unida os muitos e complexos desafios deste nosso tempo. Hoje há particularmente necessidade do testemunho deles." (Angelus, 8 de outubro de 2006)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bento XVI presta solidariedade às vítimas de inundações na Europa

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Durante audiência com os peregrinos em Castel Gandolfo, o papa Bento XVI expressou nesta quarta-feira, 11, sua solidariedade às vítimas das inundações que atingiram a Europa central, de modo especial ele se referiu à Polônia, no fim de semana.
As inundações deixaram pelo menos três mortos na Polônia e centenas de casas danificadas. A região mais atingida foi a fronteira com a República Tcheca e a Alemanha.
O pontífice disse estar unido “espiritualmente àqueles que nos últimos dias sofreram por causa das inundações”.
Falando em polonês, o papa pediu a Deus que “dê forças para suportar as adversidades e estimule os corações dos homens de boa vontade a uma generosa e eficaz ajuda”.

CNBB quer promover debate com presidenciáveis em Brasília

Estiveram reunidos na tarde de hoje, 11, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, no escritório da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), os representantes dos candidatos à Presidência da República nas próximas eleições com representatividade no Congresso Nacional. O intuito da reunião foi acertar os detalhes para um debate entre os principais candidatos à Presidência, que ocorrerá no auditório do Bloco Central, da Universidade Católica de Brasília (UCB), promovido pela CNBB e entidades da sociedade civil.

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“O debate é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com apoio da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC); Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (ABRUC); Universidade Católica de Brasília (UCB) e a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP)”, afirmou o secretário executivo da CBJP, Daniel Seidel.
Este foi o segundo encontro, o primeiro aconteceu em 20 julho, também na CNBB. Nesta reunião, alguns temas foram tratados, como a data para a realização do debate; o regulamento foi definido com os representantes dos candidatos e a dinâmica do mesmo. O evento contará com a participação da comunidade acadêmica com transmissão ao vivo pelas rádios e televisões católicas, pela Associação Brasileira de TVs Universitárias (ABTU) e pela internet.
Daniel Seidel também destacou a importância de acompanhar as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para, segundo o secretário executivo da CBJP, “assegurar que o debate esteja em conformidade com as normas legais que orientam a realização do mesmo”

ROMARIA COMEMORA 25 ANOS DO ECC NA DIOCESE DE MOSSORÓ



Diocese de Santa Luzia de Mossoró
Romaria do Santuário do Lima- Patu/RN

Programação
24/09
19h39- Missa de abertura por Paróquia com todos os casais;
25/09
Adoração ao Santíssimo em cada Paróquia;

26/09- Santuário do Lima-Patu/RN

5h30-Acolhida e animação;
6h-    Caminhada até o Santuário;
7H-   Celebração Eucarística presidida por Dom Mariano;
8h30-Momento para o lanche partilhado;
9h-  - Show com Padre Nunes;
11h -  Terço;
11h30-Despedida;

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

TRABALHO INFANTIL: 150 MILHÕES DE CRIANÇAS EXPLORADAS NO MUNDO


Mais de 150 milhões de crianças, dos 5 aos 14 anos de idade, são exploradas em todo o mundo, pelo mundo do trabalho.



Essa é a estimativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que – por ocasião do XI Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que se celebra amanhã, 12 de junho, dedicado ao tema "Faça um gol: elimine o trabalho infantil!" – pede aos governos um renovado empenho.



"Sabemos que os progressos alcançados na realização dos Objetivos do Milênio, no que diz respeito à educação à eliminação da pobreza, à paridade sexual e a luta contra o HIV/Aids vêm sendo sistematicamente minados pelo trabalho infantil, e que nenhuma política pode – isolada e unilateralmente – acabar com a exploração da mão-de-obra infantil" – disse a chefe do setor de Proteção das Crianças, do Unicef, Susan Bissell.



As últimas estimativas globais falam de uma diminuição da exploração da mão-de-obra infantil, mas esses progressos são limitados à África subsaariana, onde – na verdade – os dados mais recentes indicam uma piora da situação, com uma criança a cada quatro, envolvida no trabalho: um dos mais altos percentuais do mundo. De fato, esse percentual na Ásia e Pacífico é de uma a cada oito; e na América Latina e Caribe, de uma a cada dez crianças. 



Esses dados, todavia, são apenas uma ponta do iceberg, uma vez que os filhos de migrantes, os órfãos, as crianças vítimas de tráfico de seres humanos e sobretudo as meninas são, habitualmente, quase que excluídos das pesquisas que se baseiam em dados relativos às famílias. "É preciso desenvolver novos sistemas de coleta de dados, para assegurar que essas "crianças invisíveis" – ou seja, as crianças não consideradas nas pesquisas – se tornem visíveis e possam ser ajudadas" – adverte o Unicef. (AF)

CONIC MANIFESTA INDIGNAÇÃO DIANTE DA VIOLÊNCIA NO BRASIL


O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) expressou sua preocupação com a contínua violência no Brasil, manifestando o sentimento de "impotência e indignação" ao ver que, nos recentes crimes de repercussão nacional, sempre estão envolvidos elementos das forças policiais. 







"Nos últimos dias, o serviço policial tem sido foco de críticas em torno de problemas como corrupção, violência policial, despreparo das forças policiais, entre outros pontos negativos. A verdade é que a crítica não deveria ser dirigida apenas aos policiais, mas sim ao modelo de Segurança Pública que temos atualmente em nosso país. A Sociedade Brasileira, principalmente em ano eleitoral, está farta de discursos em que as autoridades mostram um Brasil fictício, cheio de números e estatísticas, tentando convencer a população que tudo está bem" – lê-se na carta publicada ontem.







Como membro do Conselho Nacional de Segurança Pública, o CONIC afirma que este órgão deveria se debruçar sobre os temas que realmente afligem a Sociedade Brasileira, procurando ouvir as vozes dos milhões de brasileiros marginalizados e vitimizados, ou pela ausência do Estado, ou pela ação dos criminosos, ou ainda pelo despreparo e corrupção de vários elementos das forças policiais deste país. 







"Como Sociedade, não podemos nos calar diante da violência dos criminosos e, principalmente, diante do envolvimento de policiais e ex-policiais que deturpam suas funções, passando do lado de herói e defensor da lei, para o lado de bandidos, corruptos e inescrupulosos" – afirma o CONIC.







O Conselho condena a omissão do Estado Brasileiro e de seus governantes, o despreparo na qualificação dos policiais, e a falta de investimento e de valorização do policial profissional, expressando solidariedade às vítimas.







"Chegou a hora de soluções definitivas, que transcendam o universo dos discursos e cultivem uma cultura de paz, da não-violência e de um país no qual crianças, jovens e adultos convivam em harmonia e tenham sua dignidade respeitada e valorizada" – lê-se ainda no documento, assinado pelo Presidente do CONIC, Sin. Carlos Augusto Möller, e pelo Secretário-Geral, Rev. Luiz Alberto Barbosa. Eles concluem a carta pedindo que algo seja feito, "sob a pena de continuarmos trilhar um futuro cheio de rastros de sangue e inocentes vidas ceifadas pelo despreparo e pelo descaso do Estado". (BF)

CARITAS IN VERITATE: UM ANO APÓS SUA PUBLICAÇÃO






Caritas in Veritate – a encíclica que desfechou um tento no coração da crise. A terceira encíclica de Bento XVI – a primeira do pontífice alemão sobre um tema social – foi apresentada à imprensa no dia 7 de julho de 2009, numa Sala de Imprensa repleta de jornalistas, como sempre acontece nas grandes ocasiões. 



O documento, porém, tem a data de 29 de junho, porque, como quase sempre acontece com os textos pontifícios, transcorrem alguns dias entre a data da assinatura por parte do papa e a data de sua publicação.



Era, de qualquer modo, uma encíclica esperada há muito, porque deveria ter coincidido com o 40º aniversário da Populorum Progressio, de Paulo VI, publicada em 1967. 



O "atraso" de dois anos pode ser atribuído à eclosão da crise econômica mundial, que induziu Bento XVI a uma revisão do texto, à luz do que estava acontecendo no mundo inteiro.



O resultado está, hoje, aos olhos de todos: as 142 páginas da encíclica constituem uma lúcida análise das profundas causas da crise, e oferecem – como é tradição na Doutrina Social da Igreja, em cujas premissas se insere a Caritas in Veritate, 18 anos depois da Centesimus Annus, de João Paulo II – importantes pontos de reflexão para a busca de adequadas soluções para a crise que perdura até hoje.



Neste seu primeiro ano de vida, a Caritas in Veritate demonstrou todas as suas potencialidades, suscitando debates e confrontos em âmbito econômico, político e social, e revelando-se como um dos mais incisivos textos do magistério pontifício dos últimos tempos.



Uma encíclica que – como se escreveu sobre ela – amplia a perspectiva da Populorum Progressio, passando do conceito de "desenvolvimento dos povos" ao conceito de "desenvolvimento humano integral". Mas, sobretudo, um documento no qual aparecem evidenciados, desde o próprio título, os dois pilares, os dois fundamentos do magistério e do pontificado de Bento XVI: a caridade e a verdade. (AF)



O MUNDO RECORDA MADRE TERESA

 
Continuam em todo o mundo as iniciativas e as homenagens em vista do primeiro centenário do nascimento de Madre Teresa de Calcutá, que será festejado no próximo dia 26 de agosto. Mas qual significado tem hoje os seus ensinamentos e, sobretudo, que impacto teve e pode ainda ter o seu testemunho de vida sobre os jovens? Respondendo a essas perguntas o sub-Secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, o Arcebispo Dom Felix Machado, disse que considera Madre Teresa como o farol da sua formação sacerdotal.



Madre Teresa é uma figura internacional, amada por todos. Ela teve um impacto sobre o mundo seja quando estava viva, como também após a sua morte e por essa razão é essencial comemorar o primeiro centenário do seu nascimento. Apesar de não acreditar que Madre Teresa desejasse qualquer celebração tendo ao centro a sua vida. Porém, não se celebra um aniversário somente porque aquela pessoa assim o deseja. As celebrações servem, ao invés, para contar aos jovens aquilo que a religiosa significou para nós, e que as gerações futuras devem saber. Faço votos de que os seus ensinamentos e o seu testemunho de vida jamais sejam colocados dentro de uma gaveta e esquecidos.



Madre Teresa é, sobretudo, um exemplo de como uma pessoa possa ir contra a corrente. Muitas vezes as pessoas encontram dificuldades em levantar a voz diante de opressões e injustiças sociais, acreditando que a sua seja somente uma “voz solitária”. Madre Teresa mostrou a todos a estrada, fazendo ver que, quando se tem paixão pela vida e pela dignidade humana, ninguém é insignificante neste mundo. Ela foi testemunha disso, sobretudo quando deixou a segurança do convento sem levar nada consigo e sem saber o que aconteceria com ela. De fato, Madre Teresa acreditou somente naquela voz que pode tornar diferente o mundo, mesmo se você é somente um e está sozinho, pobre e marginalizado. Esse, sem dúvida, é o maior dom da sua humanidade. 

Madre Teresa o que diz hoje aos jovens?

Convida os jovens a não se desencorajarem, “Vocês são pessoas de esperança – dizia – doem a suas vidas aos marginalizados e façam de modo que o amor seja a coisa mais importante de suas vidas”. Quando encontrava os jovens, Madre Teresa falava da pobreza de Calcutá, mas as vezes dizia que a entristecia ainda mais a pobreza na Europa, porque ali existia a pobreza de amor. Era maravilhoso ver como os jovens lhe respondiam, eles eram conquistados por ela, para eles Madre Teresa era uma espécie de “superstar”. Eles eram apaixonados por ela e queiram sempre estar próximos a ela. Por isso a sua mensagem penetrou nos seus corações.

Madre Teresa não fazia grandes discursos teológicos, falava de modo simples e assim foi fonte de inspiração para os jovens. Iam visitá-la aos milhares, vê-la, e ouvir suas palavras. Muitos ficavam felizes somente com a sua presença.

Recordo-me quando era um jovem seminarista, quando ela tinha recebido o Prêmio Jawaharlal Nehru pelo seu empenho internacional das mãos da então primeira-ministra Indira Ghandi. Naquela ocasião Madre Teresa disse: “No fim de suas vidas Deus não os julgará por aquilo que vocês fizeram, mas o quanto vocês amaram o seu próximo”. Indira Ghandi começou a chorar ouvindo as suas palavras.   

Madre Teresa revelou ao mundo o verdadeiro significado da vida, ainda que seja precisamente isso o que as pessoas muitas vezes ignoram. Ela deu aos pobres, aos marginalizados aos moribundos, o sentido da vida. Demonstrou que a única coisa que o homem deseja é o amor. Ela se mantinha ancorada no mistério da Cruz, era uma pessoa de grande fé. Sabia que a origem de todo amor era Deus. Madre Teresa foi uma testemunha desse amor e da dedicação total a Deus para as gerações que a encontraram. (SP)

Intensificado o empenho da Fundação “Populorum Progressio” a favor de Haiti, sinal da proximidade do Papa às vitimas do terramoto

Seis meses após o terramoto, a Igreja não esquece Haiti: salienta a Fundação “Populorum Progressio” num comunicado na conclusão da reunião do conselho de administração deste organismo – instituído por João Paulo II em 1992- que se efectuou nos dias passados em Santo Domingo. Durante a reunião presidida pelo cardeal arcebispo de Santo Domingo foram aprovados 186 novos projectos para 20 países, em particular a favor das comunidades pobres da América Latina e Caribe. Momento culminante do encontro, a visita a Haiti dos membros da Fundação Populorum Progressio no passado 22 de Julho.

A visita como informa um comunicado, foi ocasião para verificar diretamente no lugar as consequências do terramoto. Desde sempre a fundação teve um olhar particular em relação à nação de Haiti; de fato, desde 1993 financiou um total de 150 projetos.

Durante a Missa, num campo de acolhimento da Igreja, foi lida a mensagem do Santo Padre ao povo de Haiti. Bento XVI assegurou que não esquece todos aqueles que foram atingidos pelo terramoto e convidou o povo de Haiti à esperança. Juntamente com a mensagem do Papa estava prevista a entrega de uma dádiva do Santo Padre, uma quantia de 250 mil dólares para a reconstrução da escola de S. Francisco de Sales em Porto Príncipe. Problemas de tipo burocrático obrigaram a mudar a escola beneficiária e a adiar a entrega da doação. 

A presença da Igreja, unida àqueles que sofrem - é sublinhado - manifesta-se também através das suas instituições e organizações de ajuda. Certamente – salienta o comunicado - um dos maiores problemas que se devem enfrentar neste momento consiste nos alojamentos para centenas de milhares de pessoas que vivem nas tendas e nos campos de acolhimento. Problemas de segurança, problemas morais e humanos, lê-se ainda no comunicado, multiplicam-se nestes espaços não idôneos a uma vida familiar e social digna. A ultima visita dos membros da fundação Populorum Progressio foi à sede da Caritas Haiti, onde Mons. Segundo Tejado em nome do Cardeal Paulo Cordes, entregou ao diretor da Caritas local uma dádiva do Papa de 50 mil dólares como contributo para o grande trabalho desenvolvido por esta instituição.

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA



“Família, formadora de valores humanos e cristãos”. Este é o tema da Semana Nacional da Família, que começou domingo, dia 8, dia dos pais. Esta é a 14ª edição do evento e repete o tema do 6º Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no México, em janeiro de 2009.
“Nessa semana, as comunidades eclesiais, escolas, clubes, associações, animadas pela Pastoral Familiar, têm um espaço para preparar e organizar programações diversas, revigorando a integração familiar e ressaltando as virtudes e valores da família", disse o presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, dom Orlando Brandes.
“Queremos criar cada vez mais a tradição da Semana Nacional da Família, nas dioceses e nas paróquias de todo o Brasil. Fazer com que as famílias possam refletir sobre os temas, não somente na Semana Nacional, mas todos os dias”, completou dom Orlando.
Durante a semana, as paróquias trabalharão o tema de acordo com o livro “A Hora da Família 2010”, elaborado pela Comissão. O livro traz roteiros para celebrações nos lares, nos grupos e escolas

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