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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?

AS VOCAÇÕES NA IGREJA
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“O dom do Espírito torna atual e possível para todos o antigo mandato de Deus ao seu povo: «Sede santos, porque Eu, Javé, o vosso Deus, sou santo» (Lv 19, 2). Tornar-se santo parece uma meta árdua, reservada a pessoas inteiramente excepcionais, ou adequada a quem quer permanecer estranho à vida e à cultura da própria época.
Pelo contrário, tornar-se santo é um dom e uma tarefa, arraigados no Batismo e na Confirmação, confiados a todos na Igreja e em todos os tempos. É dom e tarefa tanto dos leigos como dos religiosos e dos ministros sagrados, quer no setor particular quer no empenhamento público, na vida tanto das pessoas como das famílias e das comunidades.
Todavia, no interior desta vocação comum que chama todos a conformar-se não ao mundo mas à vontade de Deus (Rm 12, 2), diversos são os estados de vida e multíplices são as vocações e as missões” (João Paulo II – XIII Dia Mundial da Juventude – 1998).
1. Na Igreja há muitas vocações. Essas muitas vocações costumam ser divididas de diversos modos e apresentadas de maneiras diferentes.
Aqui iremos simplificar o “panorama” ou o “quadro geral” das vocações , dizendo que: na Igreja há quatro grandes vocações que se sobressaem e se distinguem de modo especial.
Essas quatro vocações são:
1. a vocação laical (dos cristãos leigos)
2. a vocação aos ministérios ordenados (dos bispos, padres e diáconos)
3. a vocação religiosa (irmãs ou freiras e irmãos religiosos)
4. a vocação missionária (leigos, ministros ordenados ou religiosos e religiosas).
2. De que modo as quatro grandes vocações se distinguem umas das outras? As quatro grandes vocações na Igreja se distinguem umas das outras pela sua “função” ou “funcionalidade”, ou “tipo de serviço” a ser feito em favor da comunidade.
a) A vocação laical:
É a vocação dos “leigos” na Igreja.
A função ou funcionalidade da vocação laical está ligada e relacionada com as coisas desse mundo, com as coisas temporais, com as coisas dessa terra, com as coisas que passam.
O Concílio Vaticano II exprime esta função própria da vocação laical com as palavras “índole secular”. “Índole” que significa: marca, característica, distintivo. “Secular”, que significa: aquilo que é deste mundo, aquilo que pertence ao mundo das criaturas terrenas, aquilo que é temporal, passageiro, que não é eterno.
Assim, aquilo que distingue e é próprio da vocação do leigo são as coisas deste mundo, as coisas terrenas, as coisas temporais, as coisas que passam. E a vocação própria do leigo, isto é, sua função ou funcionalidade é a de “santificar” estas coisas temporais, passageiras, deste mundo terreno.
b) A vocação aos ministérios ordenados:
É a vocação dos bispos, padres e diáconos.
É próprio dessa vocação o “ministério sagrado”. E esse ministério sagrado consiste em três serviços:
. o serviço da pregação da Palavra de Deus (ser profeta);
. o serviço da santificação, sobretudo através dos sacramentos (ser sacerdote, no sentido próprio da palavra);
. o serviço do pastoreio, sobretudo organizando, animando e conduzindo a comunidade eclesial (ser pastor).
c) A vocação religiosa:
É a vocação das religiosas (irmãs ou freiras) e dos religiosos (cristãos ou sacerdotes consagrados em congregações religiosas).
As religiosas e os religiosos já tinham sido consagrados a Deus pelo batismo. Mesmo assim, por um chamado especial, são consagrados a Deus de um “modo novo”, comprometendo-se a viver com três votos ou promessas:
. na castidade consagrada: consagrando a sua pessoa a Deus somente, no celibato e renunciando, assim, a consagrar-se a uma pessoa humana, no matrimônio:
. na pobreza evangélica: deixando de por sua confiança e esperança nos bens terrenos e pondo-os a serviço dos irmãos;
. na obediência apostólica; renunciando à sua vontade própria, a fim de buscar fazer sempre e em tudo só a vontade de Deus.
A “função” ou “serviço” próprios dos religiosos é mostrar, pelo exemplo, que só o espí-rito das bem-aventuranças do Evangelho é capaz de transformar o mundo (LG 31/777). É também “função” dos religiosos serem “sinal” capaz de atrair e animar os cristãos a cumprir com alegria e dedicação os compromissos da vocação cristã (LG 44/119).
d) A vocação missionária:
É a vocação das pessoas que se ocupam:
. em levar e anunciar Jesus e seu Evangelho onde eles ainda não chegaram;
. em organizar a comunidade eclesial, onde ela ainda não existe.
Quem pode ser missionário? Podem ser missionários tanto os leigos como os ministros ordenados (padres, bispos, diáconos), como também os religiosos e as religiosas.
As quatro grandes vocações na Igreja, quando existem juntas, colaboram, cada uma a seu modo, para o bem de toda a Igreja e para a implantação do Reino de Deus no mundo (veja 1Cor 12).
3. É importante entender que cada uma das quatro grandes vocações contém em si outras vocações, como “subvocações”. Assim:
a) Dentro da vocação aos “ministérios ordenados”, existem três graus de vocação:
. a vocação episcopal (bispo);
. a vocação presbiteral (padre);
. a vocação diaconal (diácono);
(ver Lumen Gentium Cap. III, do Concílio Vaticano II).
b) Dentro da vocação “religiosa”, existem as mais variadas formas de vida religiosa:
. vida contemplativa;
. vida ativa;
. vida mista (contemplativa e ativa);
(ver Perfectae Caritatis, do Concílio Vaticano II).
c) Dentro da vocação “missionária”, existem as mais variadas formas de ser missionário:
. missionários leigos;
. missionários religiosos e religiosas;
. missionários padres;
(ver Ad Gentes, documento do Concílio Vaticano II).
d) Dentro da vocação “laical” existem sobretudo três outras vocações:
. A vocação matrimonial.
Desta vocação nos falam, por exemplo, Jesus (Mt 19,1-12), o apóstolo Paulo (Cor 7) e, ultimamente ainda, o papa João Paulo II, na encíclica “Sobre a Família Cristã) (Familiares Consortium).
Fique claro, portanto, que a vocação matrimonial é uma das modalidades de se viver a vocação laical. É um estado de vida.
. A vocação de consagrados no mundo.
Fala desta vocação o documento do Papa Pio XII que oficializa na Igreja os “institutos seculares”, isto é, as organizações de leigos consagrados, que vivem no mundo, e não em conventos, ou comunidades religiosas. São verdadeiros “leigos”, mas leigos “consagrados”, atuando como cristãos, nos ambientes do mundo, nos quais vivem e trabalham.
. A vocação de solteiros.
São as pessoas que se sentem chamadas a viver como cristãos leigos, não se sentindo chamadas nem para o matrimônio, nem para a vida religiosa e nem para algum ministério ordenado (sacerdócio ou diaconato).
(ver 1Cor 7).
Fonte: http://soucatequista.com.br/o-que-voce-quer-ser-quando-crescer.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dia do Catequista 2011


Querido e querida Catequista!
É a primeira vez que estou me comunicando com você catequista desde que assumi a presidência da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico‐Catequética. E faço‐o até comovido, sabendo o que significa cada catequista na nossa Igreja no Brasil. O que seria da nossa Igreja espalhada por todos os recantos do imenso território brasileiro sem os/as catequistas? Somos indispensáveis na educação da fé apostando no sentido pleno da vida.
Aliás, falando da fé, as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – DGAE 2011‐2015, afirmam no número 37: “A fé é dom de Deus! ‘Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva’ (Bento XVI, Deus Caritas est, n. 1). Por sua vez, este encontro é mediado pela ação da Igreja, ação que se concretiza em cada tempo e lugar, de acordo com o jeito de ser de cada povo, de cada cultura. A descoberta do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, dom salvífico para toda a humanidade, não acontece sem a mediação dos outros (cf. Rm 10,14)”.
Ainda tendo presente as DGAE, temos duas Urgências na Ação Evangelizadora, que dizem respeito diretamente ao nosso agir bíblico‐catequético: temos o grande desafio de tornar sempre mais a nossa Igreja “casa da iniciação à vida cristã” e um “lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”. Portanto, trabalho existe e a graça de Deus não falha!
PARABÉNS queridos/as catequistas pelo Dia do/a Catequista dentro do Mês Vocacional que estamos vivendo. A Igreja no Brasil reconhece com muito carinho essa vocação tão fundamental e apóia o “sim” dado diuturnamente a essa vocação por cada um e cada uma.
Um abraço fraterno, com a bênção do nosso Deus Trindade e a proteção de Maria, a educadora da fé por excelência,
Dom Jacinto Bergmann,
Arcebispo de Pelotas e
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico‐catequética

Pastorais sociais em pauta na Trimestral



Nos dias 26 e 27 acontece a Trimestral de Pastoral, no Centro de Treinamento. Durante o encontro estará sendo discutido o papel das pastorais sociais com a assessoria do coordenador da Pastoral Rural do Regional Nordeste 2, padre Hermínio Canova. Na oportunidade, os presentes estarão estudando o livro “A Missão da Pastoral Social”, elaborado a partir da reflexão sobre a prática das pastorais sociais, da Palavra de Deus e do ensino social da Igreja.
Padre Hermínio Canova - Nasceu em 4 de janeiro de 1946, em Treviso, Itália. Estudou teologia e sociologia. Está no Brasil há 30 anos. Escolheu conviver e trabalhar com as comunidades rurais e com os movimentos do campo. No final dos anos 70, começou a acompanhar os militantes da ACR (Animação dos Cristãos no Meio Rural) e depois passou a coordenar a Pastoral Rural do Regional Nordeste 2. Em seguida, ajudou a CPT Regional Nordeste nas tarefas de assessoria e coordenação. Atualmente está na Diocese de João Pessoa, na Paraíba, e trabalha em Recife, Pernambuco, na sede da CPT Nordeste.

domingo, 21 de agosto de 2011

“A cruz da JMJ já está a caminho do solo brasileiro.”




Queridos amigos, antes de nos despedirmos e no momento em que os jovens de Espanha entregam aos do Brasil a cruz das Jornada Mundial da Juventude, como Sucessor de Pedro confio a todos os presentes esta insigne incumbência: Levai o conhecimento e o amor de Cristo ao mundo inteiro. Ele quer que sejais os seus apóstolos no século XXI e os mensageiros da sua alegria. Não O desiludais”, pediu o Papa ao final da celebração.
O objeto-símbolo da JMJ passará pelas dioceses da nação brasileira em visita a paróquias, a grupo de jovens e de forma particular indo ao encontro dos menos favorecidos, segundo nos informa padre Toninho. “Ela visitará também os cárceres e as antigas “Febens” (atual Fundação Casa), onde vive uma massa de jovens infratores. A cruz será este sinal de fé, de amor e também de denúncia”, conclui o sacerdote.


A cruz da Jornada Mundial da Juventude já passou por países sem predominância cristã: “Ela levou luz e questionamento, afinal ela porta uma experiência de contradição.”
“A cruz é um despertar, é uma mensagem que precisa ser levada a todos”, salienta o prelado. “Esta é, sem dúvida, a dimensão missionária da Igreja.”
O sacerdote e assessor do Setor Juventude da CNBB diz que a visita da cruz nos indica um apelo missionário: “Ela traz consigo um chamado. Leva o jovem a refletir sobre o aspecto vocacional e o seguimento de Cristo.”
Durante a permanência da cruz no Brasil serão promovidos três grandes seminários nas diversas dioceses, segundo padre Toninho: “O primeiro será sobre bioética, um assunto que ainda precisa ser abordado por nós católicos. O outro seminário será sobre a comunicação, o qual abordará a ética no uso das redes sociais. E por último, já próximo da JMJ, haverá um específico sobre missão. Desejamos que haja uma continuidade de evangelização à luz da experiência com a cruz.”

Veja a festa realizada pelos “cariocas”, os anfitriões do JMJ 2013 :
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JMJ: PAPA ESCOLHE O RIO DE JANEIRO PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO!

Bento XVI anunciou esta manhã que a próxima JMJ se realizará em 2013, na cidade do Rio de Janeiro e entregou a um grupo de peregrinos brasileiros a "Cruz dos Jovens", que deve chegar em nosso país em setembro para uma peregrinação por toda a nação e outros países da América do Sul.

Abaixo, a íntegra do discurso do papa, proferido logo após rezar a oração mariana do Angelus, no aeroporto Cuatro Vientos. O texto, em sua tradução em português, foi distribuído pela Secretaria de Estado do Vaticano.

Queridos amigos!

Agora ides regressar aos vossos lugares de residência habitual. Os vossos amigos vão querer saber o que é que mudou em vós depois de vos terdes encontrado nesta nobre cidade com o Papa e centenas de milhares de jovens do mundo inteiro: Que ireis dizer-lhes? Convido-vos a dar um testemunho destemido de vida cristã diante dos outros. Assim sereis fermento de novos cristãos e fareis com que a Igreja se levante robusta no coração de muitos.

Nestes dias, quanto pensei naqueles jovens que aguardam o vosso regresso! Transmiti-lhes a minha estima, particularmente aos mais desfavorecidos, e também às vossas famílias e às comunidades de vida cristã a que pertenceis.

Não posso deixar de vos confessar que estou verdadeiramente impressionado com o número de Bispos e sacerdotes presentes nesta Jornada. Agradeço-lhes a todos do fundo da alma, animando-lhes, ao mesmo tempo, a continuar cultivando a pastoral juvenil com entusiasmo e dedicação.

Post-Angelus

Saúdo com afecto o Senhor Arcebispo castrense e agradeço vivamente à Força Aérea por ter cedido com tanta generosidade a Base Aérea de Quatro Ventos, justamente no centenário da criação da aviação militar espanhola. Sob a materna protecção de Maria Santíssima, na sua invocação de Nossa Senhora de Loreto, coloco todos os seus integrantes e suas famílias.

De igual modo, sabendo que ontem se comemorava o terceiro aniversário do grave acidente aéreo que se deu no aeroporto de Barajas, causando numerosas vítimas e feridos, desejo fazer chegar a minha solidariedade espiritual e o meu sentido afecto a todos os atingidos por esta desgraça, bem como aos familiares dos falecidos, cujas almas encomendamos à misericórdia de Deus.


Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira.
Queridos amigos, antes de nos despedirmos e no momento em que os jovens de Espanha entregam aos do Brasil a cruz das Jornadas Mundiais da juventude, como Sucessor de Pedro confio a todos os presentes esta insigne incumbência: Levai o conhecimento e o amor de Cristo ao mundo inteiro. Ele quer que sejais os seus apóstolos no século XXI e os mensageiros da sua alegria. Não O desiludais! Muito obrigado!



Saudação em português

Queridos jovens e amigos de língua portuguesa, encontrastes Jesus Cristo! Sentir-vos-eis em contra-corrente no meio duma sociedade onde impera a cultura relativista que renuncia a buscar e a possuir a verdade. Mas foi para este momento da história, cheio de grandes desafios e oportunidades, que o Senhor vos mandou: para que, graças à vossa fé, continue a ressoar a Boa Nova de Cristo por toda a terra. Espero poder encontrar-vos daqui a dois anos, na próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Brasil. Até lá, rezemos uns pelos outros, dando testemunho da alegria que brota de viver enraizados e edificados em Cristo. Até breve, queridos jovens! Que Deus vos abençoe!




NO DIA 18 DE SETEMBRO A CRUZ DA JMJ CHEGARÁ AO BRASIL!


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