
Este foi um dos temas abordados na primeira coletiva de imprensa, da 48ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece em Brasília (DF). O porta-voz da Assembleia, arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta disse que a expectativa é muito grande para a votação do Projeto na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ). “Esperamos que o Ficha Limpa seja votado hoje, esta é a nossa expectativa. Se aprovado, ele segue para o Senado, e esperamos, se aprovado em última instância, que ainda de tempo de entrar em vigor nas eleições deste ano”, explicou o arcebispo.

Uma vez aprovado na Câmara, o projeto segue para votação no Senado.
O projeto
Pelo texto original, de iniciativa popular, o projeto previa inelegibilidade de candidatos condenados em primeira instância por um colegiado de juízes. Em revisão na CCJ, o projeto passou por modificações.
O deputado José Eduardo Cardozo (PT), relator do projeto, propôs que o candidato condenado em segunda instância pode apresentar efeito suspensivo contra a condenação. Nesse caso, haverá prioridade para o julgamento do recurso, o que, segundo o relator, irá acelerar a decisão. Caso o recurso seja rejeitado, o registro da candidatura é cassado.
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