
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, disse que a publicação do Setor de Mobilidade Humana expressa a preocupação “constante e atual” da Igreja pelas condições de milhares de pessoas “submetidas a condições de degradante exploração, sobretudo mulheres, crianças e trabalhadores, aliciados pelo tráfico nacional e internacional de pessoas”.

“Esta publicação é mais um passo na reflexão e na busca de alternativas e caminhos para combater esta prática criminosa [o tráfico de pessoas]”, disse o presidente.
Segundo dom Geraldo, é preciso atuar na prevenção deste crime e na reinserção social das vítimas. “[O livro] É um chamado a atuarmos na prevenção deste crime e na reinserção social das pessoas vitimadas por esta conduta que degrada o ser humano”, destacou.

O coordenador nacional do enfrentamento ao tráfico de pessoas da Secretaria Nacional de Justiça, Ricardo Rodrigues Lins, diz que a falta de informação dificulta o combate ao tráfico de pessoas. “Este trabalho com a CNBB é importante na medida em que multiplica informações”, disse Lins. “Grande parte das vítimas é aliciada pela família. Este crime precisa ser enfrentado para reduzir a
vulnerabilidade social destas pessoas para que não caiam na conversa dos aliciadores”, afirmou.

O livro, publicado com recursos da Secretaria Nacional de Justiça, terá sua distribuição gratuita. Com 111 páginas, é uma coletânea de artigos e tem a participação do Ministério da Justiça, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Combate ao Trabalho Escravo, Rede Um Grito pela Vida, Polícia Federal, Pastoral Afro-brasileira, Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Pastoral da Mobilidade Humana. Para conseguir o livro, os interessados podem entrar em contato com o Setor da Mobilidade Humana, em Brasília, pelo telefone (61) 3274-1288 ou pelo e-mail: mobilidadehumana@ccm.org.br .
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