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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Presidente da CNBB reforça compromisso da Igreja no combate ao crime do tráfico de pessoas


lanclivrotraficopessoasO Setor Pastoral da Mobilidade Humana, da CNBB, lançou ontem, 22, em parceria com a Secretaria Nacional Justiça, do Ministério da Justiça, o livro Tráfico de Pessoas, resultado do Seminário Nacional sobre enfrentamento ao tráfico de pessoas, realizado no final de 2008. Cerca de 100 pessoas participaram do evento que teve a presença da Presidência da CNBB e dos bispos membros do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep), além de  representantes da Secretaria Nacional de Justiça e outras autoridades.
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, disse que a publicação do Setor de Mobilidade Humana  expressa a preocupação “constante e atual” da Igreja pelas condições de milhares de pessoas “submetidas a condições de degradante exploração, sobretudo mulheres, crianças e trabalhadores, aliciados pelo tráfico nacional e internacional de pessoas”.
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“Esta publicação é mais um passo na reflexão e na busca de alternativas e caminhos para combater esta prática criminosa [o tráfico de pessoas]”, disse o presidente.
Segundo dom Geraldo, é preciso atuar na prevenção deste crime e na reinserção social das vítimas. “[O livro] É um chamado a atuarmos na prevenção deste crime e na reinserção social das pessoas vitimadas por esta conduta que degrada o ser humano”, destacou.
irrositamilesiDe acordo com a assessora do Setor da Mobilidade Humana, Irmã Rosita Milesi, o Brasil ocupa o 3º lugar no ranking dos países da América Latina no tráfico de pessoas para fins de exploração sexual ou laboral. “São 241 rotas de tráfico de pessoas no Brasil: 110 domésticas e 131 internacionais”, explica a assessora.
O coordenador nacional do enfrentamento ao tráfico de pessoas da Secretaria Nacional de Justiça, Ricardo Rodrigues Lins, diz que a falta de informação dificulta o combate ao tráfico de pessoas. “Este trabalho com a CNBB é importante na medida em que multiplica informações”, disse Lins.  “Grande parte das vítimas é aliciada pela família. Este crime precisa ser enfrentado para reduzir aricardorodrigolins vulnerabilidade social destas pessoas para que não caiam na conversa dos aliciadores”, afirmou.
O livro, publicado com recursos da Secretaria Nacional de Justiça, terá sua distribuição gratuita. Com 111 páginas, é uma coletânea de artigos e tem a participação do Ministério da Justiça, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Combate ao Trabalho Escravo, Rede Um Grito pela Vida, Polícia Federal, Pastoral Afro-brasileira, Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Pastoral da Mobilidade Humana. Para conseguir o livro, os interessados podem entrar em contato com o Setor da Mobilidade Humana, em Brasília, pelo telefone (61) 3274-1288 ou pelo e-mail: mobilidadehumana@ccm.org.br .

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