O Dízimo, como as demais práticas religiosas, foi, no decorrer do tempo, sendo organizado para ser mais facilmente entendido e assumido pelas pessoas. Assim foi estabelecido os dez por cento (dízimo = décima parte) dos rendimentos ou ganhos a serem entregues a Deus na comunidade. O povo hebreu, além de oferecer o dízimo, tinha várias outras formas de oferta, como os diversos sacrifícios, os holocaustos, os votos, as primícias, entre outros (cf. Ex 23, 15-16; 29,38SS; Lv 22,21; 27,30-33; Nm 29,1-2; Dt 15,19-22). Todas essas eram formas pelas quais o Povo de Deus demonstrava a sua gratidão Àquele em quem acreditava. No tempo de Jesus, muitas dessas ofertas ainda estavam em vigor; outras haviam sido substituídas ou deixadas de lado. O Dízimo se manteve e, ao longo da História da Igreja, passou por diversas etapas e reformulações. Atualmente ele está sendo retomado, mas não segundo o costume hebreu. Os Bispos do Brasil (CNBB), orientam os católicos a darem o dízimo segundo as suas possibilidades e a generosidade do próprio coração; não obrigam, nem exigem os dez por cento, mas incentivam para que gradualmente se chegue a ele. Ou seja, você não é obrigado a entregar os dez por cento, mas é convidado a fazê-lo.
“Daí e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante, será colocada em vosso colo. Porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos” (Lc 6,38).
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