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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A História da Capela de São Sebastião do serrote da Veneza


Por Rostand Medeiros
rostandmedeiros@gmail.com



Recentemente tive a oportunidade de concluir um amplo trabalho de catalogação sobre o que ficou em termos de memória e de patrimônio histórico, relativo à passagem do bando de Lampião pelo Rio Grande do Norte, entre os dias 10 e 14 de junho de 1927, cujo principal objetivo era o ataque a cidade de Mossoró.





Apoiado pelo SEBRAE-RN, este trabalho é parte integrante do "Território Sertão Apodi - Nas Pegadas de Lampião", onde o âmago deste projeto está focado na idéia do desenvolvimento territorial de diversos municípios potiguares. Sua fonte de inspiração gravita na estética do cangaço e do sertão, onde o projeto busca criar novos produtos e oportunidades de negócios com base na idéia de "culturalização" da economia, do turismo e do artesanato, ou seja, usar a cultura para agregar valor aos negócios e às atividades econômicas. Como é normal por parte do SEBRAE-RN busca igualmente desenvolver a região por meio do estímulo ao empreendedorismo, à capacitação, à qualificação e à gestão dos negócios, sempre valorizando as vocações e atividades já existentes no território.



No meu caso especifico, a minha participação neste projeto foi buscar de todas as formas percorrer o mesmo caminho originalmente palmilhado por estes cangaceiros. Para traçar esta rota, além das obras escritas sobre a história da passagem do bando de Lampião pelo Rio Grande de Norte, fiz uso de materiais históricos existentes nos arquivos do Rio Grande do Norte Paraíba e de Pernambuco. 



Outro recurso para traçar esta rota foi a utilização de mapas elaborados pelo Exército Brasileiro na década de 1960, em escala de 1:100.000, que tinham como principal valor, apontarem as velhas rotas entre as propriedades rurais. Buscamos as informações existentes neste material mais antigo, com a utilização de sistema G.P.S - Global Position Systen,. Isso tudo sem desprezar as informações das populações destas localidades, que parecem já terem nascido com um G.P.S. enbutido na cabeça, mesmo em muitos casos ainda utilizando como medida de distância a velha e boa "légua". Após esta fase, partimos para os contatos com órgãos municipais, em busca de apoio e iniciamos o trabalho de campo.



Após seis meses, foram percorridos, entre idas e vindas, mais de 4.000 quilômetros, onde visitamos 82 sítios, fazendas, comunidades e cidades. Foram entrevistadas 123 pessoas e obtidas mais de 2.185 fotografias. Em grande parte deste trajeto, a motocicleta se mostrou um aliado muito mais eficiente para se alcançar estes distantes locais.



Os resultados foram extremamente satisfatórios. Apontamos em nosso relatório para o SEBRAE-RN a existência do patrimônio histórico (casas atacadas, locais de combates, etc.), de locais utilizados em prol da memória relativa a estes fatos e os apontamentos transmitidos pelos descendentes daqueles que vivenciaram estes episódios, tentando conhecer o que ficou da passagem de Lampião.



Um dos aspectos mais interessantes não aponta apenas para os relatos de lutas, resistências, arroubos de valentia, covardias, ou sobre o alivio em relação à fuga dos cangaceiros. Foi possível encontrar em alguns locais, interessantes situações originadas pelo medo da passagem de Lampião, que geraram manifestações que se perpetuam até hoje.






Comento especificamente sobre uma ermida encontrada no alto de um promontório denominado Serra da Veneza, próximo ao sítio Garrota Morta, na fronteira entre os municípios de Antônio Martins e Pilões. Nesta elevação granítica, que segundo o mapa da SUDENE chega a atingir a altitude de 555 metros, existe uma capela edificada em razão do medo provocado pela passagem do bando.





Primeiramente havíamos recebido uma informação que este pequeno templo fora erguida pelo fazendeiro Manoel Barreto Leite, conhecido na região como "Seu Leite", proprietário de um sítio conhecido como Veneza e localizado próximo a esta serra. Esta informação dava conta que todos os anos, a família do proprietário rural mandava rezar uma missa como forma de marcar mais um aniversário da libertação de Barreto do julgo do bando. Tanto a construção da capela como a missa rezada anualmente eram parte de uma promessa que devia ser cumprida pela família Leite.





Na tarde do dia 11 de junho de 1927, um sábado, quando empreendia uma viagem, na altura do sítio Corredor, a cerca de dez quilômetros de sua propriedade, o fazendeiro Manoel Barreto Leite, foi capturado pela fração do bando comandado por Sabino. Sua libertação foi orçada em cinqüenta contos de réis. O mesmo só foi libertado em Limoeiro, atual Limoeiro do Norte, no Ceará, após a derrota do bando em Mossoró.



Manoel Leite era um homem conhecido na região, que possuía bons recursos financeiros e extremamente respeitado, por esta razão a existência da capelinha branca no alto da serra homônima de sua propriedade, ficou associada a uma promessa feita pelo fazendeiro seqüestrado. 



Mas conforme seguíamos o trajeto, ao perguntarmos sobre este caso, percebemos o desconhecimento das pessoas da região em relação a esta versão. Buscamos apurar os fatos e no sítio Garrota Morta localizado nas proximidades desta serra, encontramos uma senhora chamada Maria Eugenia de Oliveira (Foto) que esclareceu a verdade sobre esta capela.



Esta senhora, pequena na estatura, mas é forte, voluntariosa, possui uma voz firma e olha direto no olho do interlocutor. Maria Eugenia não é daquelas de ficar em casa vendo novelas, já está na faixa dos cinqüenta anos, mas todo santo dia trabalha voluntariamente como animadora da Igreja Católica local. Participando ainda como Catequista e Ministra da Eucaristia. Há alguns anos atrás, por sua própria iniciativa, em meio a este trabalho religioso ela iniciou uma pesquisa histórica com as pessoas mais idosas da sua região, onde apurou entre outras coisas a origem dos nomes dos logradouros, as histórias relativas as famílias da região e os fatos históricos mais representativos do lugar. Mesmo anotando estas informações em um caderno simples, através de sua louvável e comovente iniciativa foi possível conseguir as informações sobre a origem desta capela.





Segundo Maria Eugenia foram as idosas moradoras conhecidas como "Francisca do Uru" e "Francisca da Garrota Morta", que lhe narraram os fatos que a comunidade local considera um verdadeiro milagre. 



Na noite de 10 de junho de 1927, quando Lampião e seu bando se aproximavam da fazenda Caricé, a cerca de oito quilômetros da Garrota Morta, em meio às terríveis notícias, três fazendeiros da região procuraram refúgio junto às rochas da base desta elevação. Essas famílias eram comandadas respectivamente por Manoel Joaquim de Queiroz, proprietário do sítio Garrota Morta, Vicente Antônio, do sítio Cardoso e Francisco Felix, que habitava na pequena zona urbana que formava a Vila de Boa Esperança, atual cidade de Antônio Martins. 



Durante o período que lá permaneceram, as três famílias não se encontraram e sequer se viram em nenhum momento. Em meio a aflição, estes homens solicitaram junto ao mesmo santo, São Sebastião, que os protegessem contra a ação dos cangaceiros. 



No dia posterior o bando chegou próximo a Serra da Veneza. Os cangaceiros ainda palmilharam algumas casas edificadas dentro dos limites da propriedade Garrota Morta, mas não chegaram próximo aos esconderijos no pé da serra.



Em meio ao sentimento de alivio que crescia, as três famílias que não se viam choravam de alegria e rezavam agradecendo. O mais interessante, segundo Maria Eugenia, mesmo sem existir nenhuma espécie de combinação, os três homens elegeram a mesma penitência; galgar a Serra da Veneza, erguer um oratório e ali depositar uma imagem em honra a São Sebastião.



Logo os fazendeiros e seus familiares foram a Vila de Boa Esperança a treze quilometros da serra. Como muitos moradores da região, eles foram agradecer na capela do lugarejo, edificada em honra a Santo Antônio, o fato de nada de pior haver ocorrido. Neste local os três homens se encontraram, eram amigo, e logo debatiam sobre os fatos vividos. Para surpresa de todos os presentes, compreenderam que havia ocorrido uma interseção divina com relação a eles terem tido as mesmas idéias e os mesmos pensamentos.



Em pouco tempo eles adquiriam conjuntamente uma pequena imagem de São Sebastião e logo galgavam a Serra da Veneza, para unidos edificarem um pequeno oratório. A ação dos três fazendeiros e as estranhas coincidências chamaram a atenção das pessoas na região. Outros penitentes passaram a subir a serra para pagar promessas. Mais algum tempo a comunidade da Garrota Morta já organizava uma singela procissão e não demorou muito para que o pároco local também viesse participar. Com o passar do tempo começou a ocorrer a participação de pessoas de outros municípios. 



Em 1948, vinte e um anos após a passagem de Lampião e seu bando e do pretenso milagre, treze famílias da comunidade ergueram treze cruzes, formando uma via sacra entre a base da serra e o local do oratório. Cada uma destas cruzes tinha dois metros de altura e continha uma placa da família doadora. Percebendo o crescimento desta manifestação, conjuntamente estas pessoas deram início a construção da atual capela, em meio a uma intensa confraternização.



A capela foi construída em um ponto mais abaixo em relação à posição original do antigo oratório. Uma nova imagem de São Sebastião foi levada em procissão e se uniu a que ali havia sido colocada primeiramente.





Atualmente a participação popular só cresce. A cada dia 20 de janeiro, inúmeros ex-votos são colocados como pagamento de promessas, velas são acesas e fiéis de vários municípios vêm participar subindo a serra. Em meio a um intenso foguetório, sempre as primeiras horas da manhã, um público que atualmente gira entre 400 e 500 pessoas, comparece ao sítio Garrota Morta e com a tradicional fé característica do nordestino, sobrem a serra.



O sítio Garrota Morta esta localizado na área territorial do município de Antônio Martins, as margens da estrada que liga as cidades de Pilões e Serrinha dos Pintos. O dia da nossa visita a região estava particularmente quente, em meio a uma região já bem quente. Além do mais eram uma hora da tarde e nosso tempo era curto. Mas sei que vou voltar e subir esta serra.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA PARA LEIGOS ACONTECE NO CCM, EM BRASÍLIA


destaque_sim_cefepAcontece no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, entre os dias 16 e 29 de janeiro, a segunda etapa presencial do curso de formação política para cristãos leigos (2010-2011). O curso, promovido pelo Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara (Cefep), reúne 50 pessoas de todas as regiões do país. Segundo o secretário executivo do Cefep, padre José Ernanne Pinheiro, o curso tem por objetivo formar pessoas que já atuam no campo da política a partir da ótica da fé cristã.
“Nosso objetivo é formar cristãos para atuar no campo da política, seja nos movimentos sociais, ou na transformação da sociedade via cargos eletivos. Para isso, a rede de assessores do Cefep tem se especializado em fazer publicações voltadas para essa formação, entre elas: ‘Democracia, Igreja e Cidadania e os desafios atuais’, ‘A opção pelos pobres no século XXI’”, explicou padre Ernanne. Os livros citados são publicações imbuídas de conteúdo teológico, bíblico, histórico, culturais, pastorais e de educação popular.
Além da parte teórica do curso, os participantes também recebem aulas práticas sobre orçamento participativo, cultura da paz, economia solidária, agricultura familiar, influência da ecologia na agricultura, política econômica e cultural do Brasil, doutrina social da Igreja, relação fé e política na Bíblia, relação fé e política nos documentos do Vaticano II, da América Latina e do Brasil, Bioética, espiritualidade e política, e outros.
Para o coordenador do Cefep, Geraldo Aguiar, uma das principais preocupações do curso é atingir militantes e lideranças atuantes nas pastorais e movimentos sociais, como também militantes da política partidária. “O curso de ‘fé e política’ nasceu com a preocupação de reunir lideranças dos movimentos e pastorais sociais, conselhos de leigos, dos conselhos municipais, pessoas que militam na política partidária, como deputados, assessores, vereadores; o curso contribui para capacitar novas lideranças para que essas pessoas possam continuar fazendo o que fazem, ampliando sua contribuição para a construção de uma sociedade democrática, participativa, igualitária”, sublinhou Aguiar.
Ainda segundo o coordenador do Cefep, o curso contribui de forma fundamental para o exercício sadio no campo da política. “O curso fortalece a caminhada e ajuda a articular melhor as relações entre fé e política. É fundamental também para que a gente contribua a partir da nossa fé, do nosso compromisso, na construção da sociedade democrática junto com outros que fazem parte dessa mesma sociedade”, discorreu Aguiar.
adelino_bessaAtuante no Instituto de Pastoral do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), Adelino Bessa, do município de Marituba (PA), disse que o curso ajuda os militantes na política a ampliar seu horizonte de fé a partir do seu ambiente de trabalho. “O curso tem me ajudado na perspectiva de sair de uma fé ingênua para outro estágio de uma fé mais crítica, embasada, alicerçada; e é interessante porque nos traz muitos elementos da atualidade que estão sendo colocados como desafios para a Igreja hoje e, principalmente, para nós cristãos leigos, para nossa atuação dentro da sociedade. Está sendo muito rico porque estamos entrando em contato com uma reflexão mais atual e que nos subsidia nas nossas ações lá dentro do nosso local de trabalho nas atividades que nós participamos”.
liduina_tavaresA vereadora do município de Bacabal (MA) e professora da rede pública estadual de ensino, Liduína Tavares, afirmou que o curso será fundamental para sua atuação prática, na Câmara de Vereadores, à luz da fé. “O curso me trouxe a certeza de que é possível associar fé e política na perspectiva de construir para uma sociedade onde as ações do político pautadas pela fé possam ser ações de justiça que promovam a dignidade da pessoa e que possa trazer à sociedade um instrumento de mudança e transformação”, disse a parlamentar.
evan_schranVereadora no município de Guarapuava (PR) e atuante no Movimento de Mulheres de um bairro do município, Eva Schran de Lima, acredita que a principal contribuição do curso é para a “necessária” formação de políticos comprometidos com a fé e a população. “O curso de fé e política proporciona formação cristã, necessária para a realidade que atuamos. Outro ponto positivo, sublinha Eva, “é a possibilidade do encontro com diversas pessoas de vários estados, que nos acrescenta pluralidade de conhecimento indispensável para a atuação política no dia a dia. A fé no Deus da vida é importante para a atuação do político que deve pensar em primeiro lugar no povo”, frisou a parlamentar.
Como participar do Curso de fé e política do Cefep
O curso é voltado para pessoas atuantes nos movimentos sociais ou que assumem cargos eletivos. Para participar da formação, a entidade deve apresentar a pessoa ao Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara. Um dos pré-requisitos é a certeza de que o participante irá colocar em prática o aprendizado do curso. A formação tem duração de 360 horas, dividida em etapas presenciais e à distância. No fim do curso a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) entrega um certificado de especialização ou extensão aos participantes.
Mais informações: www.cefep.org.br
  Fonte: CNBB


Nota do blog: Wilma de Antônio Martins está participando desse encontro...
Bom proveito!!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PAPA JOÃO PAULO II SERÁ BEATIFICADO: APROVADO O DECRETO DO MILAGRE SOBRE A CURA DA IRMÃ MARIE

O Papa Bento XVI aprovou hoje a publicação de alguns decretos concernentes a três milagres, um martírio e a heroicidade das virtudes de cinco servos de Deus. Entre eles, está o milagre atribuído à intercessão do Papa João Paulo II. 

Segundo o Cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Dom Angelo Amato, o decreto sobre a cura da Irmã Marie Simon Pierre Normand, atribuído à intercessão do Pontífice, é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo. De acordo com o Cardeal, a santidade de João Paulo II é um sentimento comum a muitas pessoas.

Esse decreto abre o caminho à beatificação do Papa Wojtyla, que será realizada no próximo dia primeiro de maio, primeiro domingo depois da Páscoa, o Domingo de Misericórdia. A cerimônia será presidida por Bento XVI, no Vaticano. (ED)

PAPA ENVIA MENSAGEM DE SOLIDARIEDADE ÀS VÍTIMAS DAS CHUVAS

O Papa Bento XVI enviou ao Bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, uma mensagem de solidariedade às vítimas e a toda a população dos municípios atingidos pelas intensas chuvas destes últimos dias. 

A mensagem – enviada pelo Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone – diz, textualmente: “Consternado com as trágicas consequências das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Estado do Rio, particularmente as cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, Sua Santidade o Papa Bento XVI pede a Vossa Excelência que transmita sua solidariedade espiritual ao querido povo fluminense, nesta hora difícil. Recomenda as vítimas a Deus misericordioso e implora a assistência e consolação divina para os desalojados e quantos sofrem física e moralmente, enviando-lhes uma propiciadora Benção Apostólica.” 

Dom Filippo Santoro informou que a Diocese está recebendo manifestações de apoio de vários bispos, mencionando, entre outros, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri. (SP)

INÍCIO DO TEMPO COMUM

O cotidiano é o chão de onde brota a espiritualidade do Tempo Comum; um tempo que pode se tornar especial, pois está sob a proteção do Espírito Santo, que pousou sobre Jesus na festa do Batismo e que nos foi dado na solenidade de Pentecostes.
O Tempo Comum se inicia com uma reflexão sobre a pessoa de Jesus Cristo, através da leitura de um trecho de Isaías, uma introdução da primeira carta de São Paulo aos Coríntios e um texto de João Evangelista, narrando o fato de quando João Batista apresenta Jesus como “o cordeiro de Deus”.
João Batista é o apresentador. Por meio dele conhecemos Jesus e os discípulos de João irão crer n'Ele. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Eis aquele que batiza no Espírito Santo”. Com essas palavras João apresenta Jesus ao povo. O título “Cordeiro de Deus” aparece com frequência na celebração eucarística. Ele é o Cordeiro de Deus, que tira de nós os pecados para viver em nós: Ele é o servo de Deus, Jesus morto e ressuscitado.
A obra salvífica de Cristo abrange duas dimensões: o perdão do pecado e a força para não mais pecar. Os cristãos não somente são salvos, mas chamados por Cristo a continuar a sua obra de salvação.
Esta abrange a morte e a ressurreição. Por intermédio de sua paixão e morte na cruz, Jesus conquistou para a humanidade o perdão dos pecados. Por sua ressurreição, enviou sobre a humanidade o Espírito Santo, que santifica o homem e lhe dá a força necessária para não mais pecar. A atuação da vida pública de Jesus sempre se deu em duas frentes: a do homem e a do mundo.
“Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo”. Há um caminho a nossa disposição. Basta que sejamos atentos e queiramos ser perdoados. Uma vida nova pode se recomeçada. É preciso que consultemos nossa consciência e abramos o nosso coração e a nossa vontade em direção a esse Jesus, “rosto divino dos homens, rosto humano de Deus”.

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ROTEIRO DO MÊS MAIO - 2016

ROTEIRO PARA O MÊS DE MAIO (Antes de iniciar o Terço, sugerimos uma procissão, conduzindo a imagem de Nossa Senhora, durante o traj...