RITO INICIAL
(Chegada em silêncio... quando chegar de frente
pro altar o presidente ajoelha-se e todo o povo fica de joelhos também; depois
de alguns minutos o presidente vai para cadeira de onde diz oração.)
ORAÇÃO (Missal,
p. 254. Não se diz o oremos.)
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus
Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei
que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela
natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do
homem novo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
L
I T U R G I A D A P A L A V R A
I LEITURA (Is
52, 13 – 53, 12)
SALMO 30
(31):
Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu
espírito.
1. Senhor, eu ponho em vós minha
esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor,
entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
2. Tornei-me o opróbrio do
inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos e objeto de pavor para os amigos;
fogem de mim os que me vêem pela rua. Os corações me esqueceram como um vaso
espedaçado.
4. Mostrai serena a vossa face ao
vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão. Fortalecei os corações, tende
coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais!
II LEITURA
(Hb 4, 14 – 16; 5, 7 – 9)
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor
onipotente / Que te entregou à cruz e te recebeu na luz!
EVANGELHO
(Jo 18, 1 – 19, 42)
(Não se traça o sinal
da cruz sobre a fronte, boca ou peito)
Narrador: Paixão de nosso
Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos
para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou
com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um
destacamento de soldados e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e
disse:
Presidente: A quem
procurais?
Narrador:
Responderam:
Coral: A Jesus, o
nazareno.
Narrador: Ele disse:
Presidente: Sou eu.
Narrador: Judas, o
traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e
caíram por terra. De novo lhes perguntou:
Presidente: A quem
procurais?
Narrador: Eles
responderam:
Coral: A Jesus, o
nazareno.
Narrador: Jesus respondeu:
Presidente: Já vos disse
que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.
Narrador: Assim se
realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me
confiaste”. Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o
servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era
Malco. Então Jesus disse a Pedro:
Presidente: Guarda a tua
espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?
Narrador: Então, os
soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
Conduziram-no primeiro a Anãs, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote
naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só
morra pelo povo”. Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse
discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo
sacerdotes. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era
conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou
Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse:
Leitor: Não pertences
também tu aos discípulos desse homem?
Narrador: Ele respondeu:
Leitor:
Não.
Narrador: Os empregados e
os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro
ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a
respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
Presidente: Eu falei às
claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus
se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que
ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.
Narrador: Quando Jesus
falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor: É assim que
respondes ao sumo sacerdote?
Narrador: Respondeu-lhe
Jesus:
Presidente: Se respondi
mal, mostra em quê, mas, se falei bem, por que me bates?
Narrador: Então, Anãs
enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. Simão Pedro continuava lá,
em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Coral: Não és tu, também,
um dos discípulos dele?
Narrador: Pedro negou:
Leitor:
Não!
Narrador: Então um dos
empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a
orelha, disse:
Leitor: Será que não te vi
no jardim com ele?
Narrador: Novamente Pedro
negou. E, na mesma hora, o galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do
governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não
ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles
e disse:
Leitor: Que acusação apresentais
contra este homem?
Narrador: Eles
responderam:
Coral: Se não fosse
malfeitor, não o teríamos entregue a ti!
Narrador: Pilatos disse:
Leitor: Tomai-o vós mesmos
e julgai-o de acordo com a vossa lei.
Narrador: Os judeus lhe
responderam:
Coral: Nós não podemos
condenar ninguém à morte.
Narrador: Assim se
realizava o que Jesus tinha dito, significando de morte havia de morrer. Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor: Tu és rei dos
Judeus?
Narrador: Jesus respondeu:
Presidente: Estás dizendo
isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?
Narrador: Pilatos falou:
Leitor: Por acaso sou
judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?
Narrador: Jesus respondeu:
Presidente: O meu reino
não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam
lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
Narrador: Pilatos disse a
Jesus:
Leitor: Então tu és rei?
Narrador: Jesus respondeu:
Presidente: Tu o dizes: eu
sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade.
todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.
Narrador: Pilatos disse a
Jesus:
Leitor: O que é a verdade?
Narrador: Ao dizer isso,
Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes:
Leitor: Eu não encontro
nenhum culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos
solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?
Narrador: Então, começaram
a gritar de novo:
Coral: Este não, mas
Barrabás!
Narrador: Barrabás era um
bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de
espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho,
aproximavam-se dele e diziam:
Coral: Viva o rei dos
judeus!
Narrador: E davam-lhe
bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor: Olhai, eu o trago
aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.
Narrador: Então Jesus veio
para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Leitor: Eis o homem!
Narrador: Quando viram
Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Coral: Crucifica-o!
Crucifica-o!
Narrador: Pilatos
respondeu:
Leitor: Levai-o vós mesmos
para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.
Narrador: Os judeus
responderam:
Coral: Nós temos uma lei,
e, segundo essa lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
Narrador: Ao ouvir essas
palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e
perguntou a Jesus:
Leitor: De onde és tu?
Narrador: Jesus ficou
calado. Então Pilatos disse:
Leitor: Não me respondes?
Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?
Narrador: Jesus respondeu:
Presidente: Tu não terias
autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou
a ti, portanto, tem culpa maior.
Narrador: Por causa disso,
Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Coral: Se soltas esse
homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.
Narrador: Ouvindo essas
palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar
chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por
volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor: Eis o vosso rei!
Narrador: Eles, porém,
gritavam:
Coral: Fora! Fora!
Crucifica-o!
Narrador: Pilatos disse:
Leitor: Hei de crucificar
o vosso rei?
Narrador: Os sumos
sacerdotes responderam:
Coral: Não temos outro rei
senão César.
Narrador: Então Pilatos
entregou Jesus para ser crucificado e eles o levaram. Jesus tomou a cruz sobre
si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Golgota”. Ali o
crucificaram com outros dois: um de cada lado e Jesus no meio. Pilatos mandou
ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus
nazareno, o rei dos judeus”. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o
lugar ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e
grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Coral: Não escrevas “o rei
dos judeus”, mas, sim, o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”.
Narrador: Pilatos
respondeu:
Leitor: O que escrevi está
escrito.
Narrador: Depois que
crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma
parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça
única de alto a baixo. Disseram então entre si:
Coral: Não vamos dividir a
túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.
Narrador: Assim se cumpria
a Escritura que diz: “Repartiram entre se as minhas vestes e lançaram sorte
sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus,
estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
Jesus, ao ver sua Mão e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Presidente: Mulher, este é
o teu filho.
Narrador: Depois disse ao
discípulo:
Presidente: Esta é a tua
mãe.
Narrador: Dessa hora em
diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo
estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Presidente: Tenho sede.
Narrador: Havia ali uma
jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e
levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
Presidente: Tudo está
consumado.
Narrador: E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham
um instante em silêncio)
Narrador: Era o dia da
preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na
cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse
da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que
foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma
lança e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho
é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão
nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que
transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus –
mas às escondidas, por medo dos judeus –, pediu a Pilatos para tirar o corpo de
Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou
uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de
Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus
costumavam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado, havia u jardim e, no
jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da
preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram
Jesus. – Palavra da salvação.
(Não se bate palmas, nem se diz: Glória a vós, Senhor)
REFLEXÃO
ORAÇÃO UNIVERSAL (Missal, p. 255 – 260)
1. Pela santa Igreja: Oremos, irmãos e irmãs
caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e
tranqüila, para sua própria glória.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo
revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor.
Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e
proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
2. Pelo papa: Oremos pelo
nosso santo padre, o papa Bento XVI. O Senhor nosso Deus, que o escolheu para o
episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o povo de
Deus.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as
coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o
Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele
possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
3. Por todas as ordens e por
todos os fiéis: Oremos pelo nosso bispo Dom Mariano Manzana, por todos os
bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais
pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos
dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da
vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
4.Pelos catecúmenos:
Oremos pelos catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as
portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão
de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos
tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos nossos
catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos
filhos adotivos.. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
5. Pela unidade dos cristãos:
Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o
Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os
que vivem segundo a verdade.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que esta
disperso e conservais o que esta unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho.
Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados
por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
6. Pelos judeus: Oremos
pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de
que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas
promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que
o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por
Cristo, nosso Senhor. Amém.
7. Pelos que não crêem em
Cristo: Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo
Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, daí aos que não crêem no
Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento
da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa
caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude
do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
8. Pelos que não crêem em
Deus: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente
o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres
humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos
encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades
deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das
boas obras daqueles que crêem e vós, tenham a alegria de proclamar que sois o
único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
9. Pelos poderes públicos:
Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua
vontade, lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar da
verdadeira paz e liberdade.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração
dos seres humanos e o direito dos povos olhe com bondade aqueles que nos
governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a
paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
10. Por todos os que sofrem
provações: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre
o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e
liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie
os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos
aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em
sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas
provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A
D O R A Ç Ã O D A C R U Z
(O presidente conduz a cruz coberta ladeada por castiçais, após
cada recitação desnuda 1 lado da cruz; a 3ª e ultima vez deve ser no
presbitério voltado para o povo... em seguida começa a adoração da Santa Cruz
enquanto se canta...após adoração depõe-se a cruz descoberta em cima do altar
mor.)
Presidente:
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
Coral:
Vinde, adoremos!
CANTO:
Bendita e louvada seja no céu a
divina luz, / E nós, também, cá na terra, louvemos a santa cruz.
1. Os céus cantam a vitória de
nosso Senhor Jesus;
Cantemos nós, igualmente, louvores à santa
cruz.
2. Sustenta gloriosamente nos
braços ao bom Jesus;
Sinal de esperança e vida o lenho da santa
cruz.
3. Humildes e confiantes, levemos
a nossa cruz;
Seguindo sublime exemplo de nosso Senhor
Jesus.
4. Cordeiro imaculado, por todos
morreu Jesus;
Pagando as nossas culpas, é rei pela sua cruz.
5. É arma em qualquer perigo, é
raio de eterna luz;
Bandeira vitoriosa, o santo sinal da cruz.
6. Ao povo aqui reunido, daí
graça, perdão e luz;
Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da santa
cruz.
R
I T O D E C O M U N H Ã O
(Vestem o altar com a toalha vermelha)
OFERTÓRIO:
1. Um coração para amar, pra
perdoar e sentir, para chorar e sorrir, ao me criar Tu me deste. Um coração pra
sonhar, inquieto e sempre a bater, ansioso por entender as coisas que Tu
disseste:
Eis o que venho Te dar. Eis o que ponho no
altar, toma Senhor que ele é Teu, meu coração não é meu. (Bis)
2. Quero que o meu coração seja
tão cheio de paz, que não se sinta capaz de sentir ódio ou rancor. Quero que a
minha oração possa me amadurecer, leve-me a compreender as consequências do
amor.
(Em silêncio a reserva eucarística é conduzida até o altar pela ministra)
Presidente: Rezemos com
amor e confiança, a oração que o Senhor nos ensinou:
- Pai nosso...
Presidente: Livrai-nos de
todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Todos:
Vosso é o reino, o poder e a glória
para sempre!
Presidente:
Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
Todos: Senhor, eu não sou digno (a) de que
entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (a).
COMUNHÃO:
Prova de amor maior não há /Que doar a
vida pelo irmão. (Bis)
1. Eis que vos dou o meu novo
mandamento:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho
amado”.
2. Vós sereis os meus amigos se
seguirdes meu preceito:
“Amai-vos uns aos outros como eu
vos tenho amado”.
3. Como o Pai sempre me ama,
assim também eu vos amei:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho
amado”.
4. Permanecei em meu amor e segui
meu mandamento:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
5. E, chegando a minha páscoa,
vos amei até o fim:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho
amado”.
6. Nisto todos saberão que vós
sois os meus discípulos:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho
amado”.
ORAÇÃO PÓS
COMUNHÃO
Ó Deus, alimentados pela páscoa do Senhor,
voltamos com o coração renovado de esperança. Dá-nos a força do teu Espírito,
para sermos testemunhas da vida que vence o pranto e a morte. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
R
I T O S F I N A I S
COMUNICADOS
BÊNÇÃO
Presidente: O Deus da
vida que ressuscitou Jesus dos mortos nos ressuscite desde já para uma vida
nova. A ele a glória e o poder, para sempre. Amém.
ABRAÇO DA PAZ
DESPEDIDA:
A nossa companhia agora é teu amor, (3X)
Uô, uô, agora é teu amor.
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