No dia 29 de novembro de 2010 foi lançada no Brasil a campanha motivada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) que visa o enfrentamento do racismo na infância e adolescência. Esta Campanha terá aliados nos diferentes segmentos do Estado, das tradições religiosas e da sociedade civil em geral. A pastoral afro-brasileira representará a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta campanha. Segundo o assessor da Pastoral Afro-brasileira, padre Ari Antônio dos Reis, a participação de outras Pastorais é muito importante e se faz necessária para a erradicação do racismo no país.A apresentação deste enfoque para a sociedade diz respeito ao enfrentamento necessário da realidade do racismo ainda presente no Brasil. “Nosso país é marcado pela diversidade, isto compreendido como uma grande riqueza. Contudo, a desigualdade de oportunidades é uma realidade explicita e cabe construir ações concretas na perspectiva da superação deste entrave ao desenvolvimento integral das crianças e adolescentes indígenas e negros”, disse padre Ari.Segundo dados da Unicef, o racismo contribui para o atendimento deficiente das mulheres negras e indígenas grávidas, o que pode afetar a vida da criança em gestação e a sua sobrevivência nos primeiros anos de vida. O racismo impede o acesso a saúde e educação de qualidade. As taxas de analfabetismo são mais altas entre os adolescentes indígenas e negros. Dos 27 milhões de crianças que vivem em situação de pobreza (45,6%), 17 milhões são negras.
Os adolescentes negros representam o maior percentual de vítimas de homicídios nas cidades com mais de 100 mil habitantes (2,6 mais riscos que um adolescente branco). Os dados negativos se estendem ao acesso ao primeiro emprego, ao curso superior, as profissões bem renumeradas.As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade. Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.Segue abaixo uma sugestão concreta que poderá ser efetivada nas famílias, escolas e demais ambientes onde as crianças e adolescentes convivem.
Fonte: http://www.blogdacnbb.com
No dia 29 de novembro de 2010 foi lançada no Brasil a campanha motivada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) que visa o enfrentamento do racismo na infância e adolescência. Esta Campanha terá aliados nos diferentes segmentos do Estado, das tradições religiosas e da sociedade civil em geral. A pastoral afro-brasileira representará a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta campanha. Segundo o assessor da Pastoral Afro-brasileira, padre Ari Antônio dos Reis, a participação de outras Pastorais é muito importante e se faz necessária para a erradicação do racismo no país.
A apresentação deste enfoque para a sociedade diz respeito ao enfrentamento necessário da realidade do racismo ainda presente no Brasil. “Nosso país é marcado pela diversidade, isto compreendido como uma grande riqueza. Contudo, a desigualdade de oportunidades é uma realidade explicita e cabe construir ações concretas na perspectiva da superação deste entrave ao desenvolvimento integral das crianças e adolescentes indígenas e negros”, disse padre Ari.
Segundo dados da Unicef, o racismo contribui para o atendimento deficiente das mulheres negras e indígenas grávidas, o que pode afetar a vida da criança em gestação e a sua sobrevivência nos primeiros anos de vida. O racismo impede o acesso a saúde e educação de qualidade. As taxas de analfabetismo são mais altas entre os adolescentes indígenas e negros. Dos 27 milhões de crianças que vivem em situação de pobreza (45,6%), 17 milhões são negras.
Os adolescentes negros representam o maior percentual de vítimas de homicídios nas cidades com mais de 100 mil habitantes (2,6 mais riscos que um adolescente branco). Os dados negativos se estendem ao acesso ao primeiro emprego, ao curso superior, as profissões bem renumeradas.
As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade. Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.
Segue abaixo uma sugestão concreta que poderá ser efetivada nas famílias, escolas e demais ambientes onde as crianças e adolescentes convivem.
Fonte: http://www.blogdacnbb.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário